A seleção dos Estados Unidos avançou na manhã de terça-feira para as oitavas de final do torneio. Copa do Mundo Feminina da FIFA Austrália e Nova Zelândia 2023depois de um empate sem gols (0-0) contra Portugal no Eden Park, em Auckland.
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Com este resultado, a equipa de todos subiu ao segundo lugar do Grupo E, podendo assim defrontar a Suécia ou a Itália.
Os Estados Unidos buscaram a classificação para as oitavas de final com duas mudanças no elenco em relação às partidas de Vietnã e Holanda: Rose Lavelle (que perde a próxima partida por acúmulo de cartões) estreou no meio-campo no lugar de Savannah DeMelo e Lynn Williams completaram o ataque no lugar de Trinity Rodman.
Portugal contava apenas consigo próprio para avançar para a fase de qualificação na sua estreia no Mundial e sabia desde o início que tinha uma oportunidade única de fazer história. Os portugueses começaram a partida muito atentos diante dos americanos, para quem valia a pena o empate, mas o tetracampeão não quis se contentar com o empate e buscou a vitória para passar em primeiro lugar no grupo à frente dos Países Baixos.
Com personalidade, a seleção portuguesa tentou a posse de bola enquanto os Estados Unidos, embora não confortáveis, conseguiram finalizar até três vezes nos sete primeiros minutos. Uma cabeçada de Lynn Williams, em sua estreia na Copa do Mundo, foi recebida por Pereira, enquanto as chances de Alex Morgan foram desviadas pela defesa rival.
Os Estados Unidos não quiseram assustar-se e não permitiram que a seleção portuguesa recuperasse a bola com uma pressão eficaz e sufocante. Apesar do poderio americano, Portugal não se deixou intimidar e também teve as suas oportunidades com uma perigosa Jéssica Silva na ala direita e um remate de Norton após um lançamento lateral que foi alto.
O empate já no primeiro quarto de hora estava completo, embora os Estados Unidos tenham chegado com mais precisão e perigo ao gol de Pereira, que recebeu cruzamento de Williams direcionado para Alex Morgan.
Os Estados Unidos não conseguiram desafiar Portugal, que resistiu confortavelmente aos ataques americanos e desafiou taticamente a potência mundial. Nos minutos finais, Kika Nazareth tentou surpreender Naeher com um chute de longa distância que errou por pouco a trave.
O primeiro ato terminou sem chances evidentes de perigo e, após o intervalo, a força física americana começou a fazer a diferença. Alex Morgan teve a oportunidade mais clara do jogo aos 54 minutos, ao contornar Pereira e disparar um remate de ângulo que Diana Gomes desviou por baixo da trave.
Na cobrança de falta, os Estados Unidos começaram a incomodar Portugal, mas os americanos não conseguiram encontrar eficiência e Vlatko Andonovski fez entrar Megan Rapinoe aos 61 minutos em busca do gol. Quando parecia que Portugal estava cansado, os portugueses reuniram forças e mostraram o seu futebol aguerrido para deixar os americanos tensos.
Os norte-americanos procuraram a vitória até ao fim com um remate de Alex Morgan que Pereira e Portugal, reanimados pelas alterações, também capturaram. Capeta acertou a trave na prorrogação, mas os estreantes ficaram sem tempo para fazer o gol contra uma potência mundial que arranhou os segundos do cronômetro.
FOLHA TÉCNICA
0 —Portugal: Inês Pereira; Ana Borges, Carole Costa, Diana Gomes; Catarina Amado (Joana Marchão, m.89), Andreia Norton (Telma Encarnação, m.81), Tatiana Pinto, Dolores Silva, Kika Nazareth (Andreia Jacinto, m.62); Jéssica Silva e Diana Silva (Ana Capeta, falecida em 899)
Técnico: Francisco Neto
0 — Estados Unidos: Alyssa Naeher; Emily Fox, Naomi Girma, Julie Ertz, Crystal Dunn (Kelley Ohara, falecida aos 97); Rose Lavelle, Andi Sullivan, Lindsey Horan (Emily Sonnett, m.84); Lynn Williams (Trinity Rodman, m.84), Alex Morgan (Alyss Thompson) e Sophia Smith (Megan Rapinoe, m.61)
Treinador: Vlatko Andonovski
Árbitro: Rebecca Welch (ENG). Repreendeu Carole Costa, Diana Gomes e Amado em nome de Portugal e Lavelle, Smith e Girma em nome dos Estados Unidos.
Incidentes: Jogo correspondente à terceira jornada da Fase de Grupos da Secção E, disputado no Eden Park Stadium, em Auckland (Nova Zelândia), perante 40.958 espectadores.
Com informações da EFE.
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