Merkel disse que ‘não se arrepende’ de sua política energética dependente de suprimentos russos

ex-chanceler alemão Angela Merkel sublinhou esta quinta-feira que “Ele não se arrepende de forma alguma” da política energética praticada durante seus 16 anos no cargo colocar para Rússia como um dos seus maiores fornecedores de gás no território. É importante enfatizar que a crise de energia em todo o continente europeu, é um dos principais temas de discussão, situação que se agravou após a invasão da Ucrânia pelo presidente Vladimir Putin.

Em conferência de imprensa em Lisboa, Portugal, o ex-presidente alemão disse: “Na perspectiva dos tempos, era muito racional e compreensível fornecer gás da rede, inclusive da Rússia, que era mais barato que o GNL (gás natural liquefeito) de outras partes do mundo.” E acrescentou: “Mesmo durante a Guerra Fria, a Rússia era um fornecedor confiável de energia.”

O ex-autoridade, um dos principais líderes mundiais até há poucos meses, deslocou-se à capital portuguesa como presidente do júri para um prémio dedicado aos esforços de combate às alterações climáticas, noticiou a agência noticiosa. AFP. E então repetiu: “Não me arrependo das decisões tomadas, não mudei de ideia sobre abandonar a energia nuclear.”

Depois que o Kremlin invadiu a Ucrânia no final de fevereiro, o ex-chefe de governo foi acusado de aumentar sua dependência da energia russa e que até incentivou a construção do gasoduto Nord Stream 2, apesar da relutância de seus parceiros europeus e americanos. Este último ganhou as manchetes nas últimas semanas por danos e vazamentos, devido a suposta sabotagem da qual a Rússia e as potências ocidentais se acusam mutuamente.

Diante deste presente merkel reconheceu que a guerra na Ucrânia havia mudado a situação: “Este ataque brutal da Rússia é uma mudança, uma ruptura. E o novo governo, claro, tem que lidar com isso e o faz.”

Por seu lado, no início de Outubro, as autoridades dinamarquesas e os responsáveis ​​pelo referido gasoduto eles acabam com os vazamentos subaquáticos detectado no mar Báltico. “Uma pressão estável parece ter sido alcançada na tubulação. A pressão da água fechou mais ou menos a tubulação, de modo que o gás dentro não pode escapar”, relataram.

Em troca, informações sobre o vazamento do gasoduto Nord Stream 1 ainda não estão disponíveis, mas são consideradas mais importantes. Ambos ligam a Rússia à Alemanha e estão no centro das tensões geopolíticas depois que o governo Putin cortou o fornecimento de gás ao Velho Continente em retaliação às sanções ocidentais.

Alex Gouveia

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