Brooklyn Fitboxing planeja ultrapassar 200 academias e faturar 40 milhões em 2023

O Brooklyn Fitboxing está ganhando velocidade. A empresa espanhola de centros de boxe sem contato planeja aumentar seu faturamento em 34% em 2023, até pelo menosquarenta milhões de euros mais que duplicando o resultado de 2019conforme explica Alberto Campo, diretor de desenvolvimento de negócios da empresa.

Fundada em 2014, a empresa planeja chegar a 200 academias globalmente no próximo ano fiscal. Atualmente, a rede conta com 170 academias e vai abrir mais cerca de vinte nos próximos meses. A rede estima que, só na Espanha, possa ter até 250 academias. Na Catalunha, especificamente, com seu modelo populacional de pelo menos 30.000 habitantes, pode operar até cinquenta pavilhões esportivos.

A Brooklyn Fitboxing, que atua por meio de franquias, tem mais de 50.000 usuários e está presente em oito mercados internacionais: Bélgica, Rússia (onde mantém a sua atividade apesar da eclosão da guerra na Ucrânia), Itália, Irlanda, Colômbia, Peru, Argentina e Portugal. Em breve desembarcará com um centro em Paris (França) e outro em Berlim (Alemanha).

Longo prazo, a rede planeja desembarcar em outros mercados como Reino Unido, Brasil, México e EUA, mas primeiro quer consolidar sua presença nos mercados atuais. Nos mercados italiano e argentino tem sete centros cada, enquanto em Portugal opera com cinco ginásios.

“O sucesso como tal, só tivemos em Espanha; Milão é um sucesso, que já está no ‘top 10’ em faturamento, e Itália, Alemanha e Portugal são a prioridade internacional”, diz Campo.

A rede, que optou por não aumentar seus preços nos últimos meses, tem um bilhete média de 60 euros e opera dois modelos, um entre 100 metros e 150 metros quadrados e outro entre 150 metros quadrados e 250 metros quadrados.

O modelo mais pequeno, destinado a municípios com menos de 100.000 habitantes, exige um investimento inicial de 125.000 euros e permite até 16 sacos de boxe, enquanto o modelo maior exige um investimento de 200.000 euros com até 24 sacos de boxe.

A Brooklyn Fitboxing firma um contrato de sete anos com seus franqueados, depois o renova a cada três anos, com dois trabalhadores por centro, um treinador e um gerente do clube. No total, a rede conta com oitenta funcionários. A taxa de entrada é de 25.000 euros e o custo de 24 malas exige um adicional de 25.000 eurosmesmo que o investimento mais importante diga respeito às reformas, que podem rondar os 130.000 euros dependendo das instalações.

o taxa de royalties mensalmente responde por 7% das vendas, enquanto outro 1% é dedicado à responsabilidade social corporativa. No total, o custo mensal de um centro ascende a 8.500 euros, sendo o pessoal responsável por metade do custo.

A rede estima que o ponto de equilíbrio foi atingido com entre 150 e 170 parceirosque são alcançados num prazo máximo de três meses, enquanto o investimento é recuperado ao fim de dois anos, com uma meta de rendimentos entre 15.000 euros e 25.000 euros mensais.

“Estamos muito pouco expostos à conta de energia, diante da expansão, o ambiente econômico atual pode nos afetar porque custa mais para eles entrarem em uma empresa”, explica Campo.

Em março do ano passado, a empresa levantou dez milhões de euros em sua primeira rodada de seed liderada pelo grupo investidor Civis. Com esta operação, entram no conselho de administração da empresa José Múgica, ex-CEO da Ecoalf, e Frédéric Gilg, sócio da GA Partners.

Suzana Leite

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