EDP ​​inaugura a maior central solar fotovoltaica flutuante da Europa no Alqueva


Com 12.000 painéis fotovoltaicos e capacidade de produção anual de 7,5 GWh, deverá abastecer cerca de 1.500 famílias.

Escrita B2B18/07/2022

Ciência da Computação inaugurou a central solar fotovoltaica flutuante de Alqueva (Portugal), até à data a maior central solar fotovoltaica flutuante da Europa em albufeira: com cerca de 12.000 painéis fotovoltaicos e uma capacidade de produção anual de 7,5 GWh, deverá alimentar cerca de 1.500 famílias nos concelhos de Portel e Moura região.

A central solar fotovoltaica flutuante de Alqueva (Portugal), hoje a maior central solar fotovoltaica flutuante da Europa numa albufeira.

Aumentando a flexibilidade da energia hidrelétrica

A conversão de energia solar em eletricidade usando a tecnologia fotovoltaica é um processo cada vez mais econômico e eficiente. Portugal tem um dos maiores níveis de recursos solares dos países europeus, mas a sua utilização supõe ocupar áreas geográficas muito importantes.

A utilização do reservatório das hidrelétricas é uma oportunidade: evita a ocupação de outras áreas do terreno, úteis para outras atividades, como agricultura ou pastagem, e é possível aproveitar a conexão com a rede elétrica já instalada rede que as usinas hidrelétricas não utilizam constantemente. Porque há mais sol quando chove menos e vice-versa.

Projeto fotovoltaico flutuante de Alqueva

O projeto fotovoltaico flutuante do Alqueva é um dos projetos de energia solar mais inovadores da EDP: um parque flutuante com cerca de 12.000 painéis fotovoltaicos na albufeira da barragem do Alqueva. Com capacidade de produção anual de 7,5 GWh, espera-se abastecer o equivalente a 1.500 famílias da região (Portel e Moura).

Alqueva tornar-se-á assim uma espécie de laboratório vivo, testando a complementaridade entre tecnologias de produção de energias renováveis ​​gerenciáveis ​​(hidrelétricas) e não gerenciáveis ​​(fotovoltaicas), bem como tecnologias de armazenamento de energia a longo prazo (bombeamento) e a curto prazo. autonomia (bateria). Com potência de 1 MW e capacidade de armazenamento de aproximadamente 2 MWh, a bateria utilizará a tecnologia de íons de lítio, já amplamente utilizada no setor elétrico em todo o mundo. O sistema de bombeamento permite o uso de energia eólica e solar, em momentos de baixo consumo, para bombear água do reservatório e, dessa forma, reutilizá-la para produzir nova energia hidrelétrica, aumentando a flexibilidade das energias renováveis.

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Alqueva tornar-se-á assim uma espécie de laboratório vivo, ao permitir testar a complementaridade entre tecnologias de produção de energias renováveis ​​gerenciáveis ​​(hidrelétricas) e não gerenciáveis ​​(fotovoltaicas).

Pense na sustentabilidade

Uma das preocupações foi criar um flutuador mais duradouro para os 12.000 painéis e 25.000 flutuadores que compõem a estrutura do parque solar flutuante na albufeira de Alqueva. Assim, após um intenso trabalho de colaboração com a Corticeira Amorim e o fabricante espanhol Isigenere, ao longo de mais de 12 meses, foi possível desenvolver um material inovador, baseado num novo composto de cortiça, que será testado pela primeira vez num projeto de produção de cortiça, energias renováveis.

Na solução da Alqueva, será adicionada uma segunda plataforma para albergar um contentor de 12 metros que terá um transformador e células de média tensão, de forma a reduzir as perdas. A tecnologia utilizada é Seaflex, e haverá vários projetos de inovação em fase de implementação, como Fresher e XFLEXHydro.

O parque solar flutuante do Alqueva em números

  • Número de painéis: aproximadamente 12.000
  • Dimensões da plataforma: 4 ha
  • Potência instalada: 4 MW
  • Produção anual de energia: 7,5 GWh (1.500 famílias na região)
  • Profundidade do reservatório: 70 m
  • Oscilação do corpo de água: 23 m


Cristiano Cunha

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