Em caso de emergência, transporte anuncia marcha e bloqueio contra Fancesa

CONTATO. Executivos de peso-pesado levantaram preocupações.

posto sul

O Transporte Pesado Unificado de Chuquisaca declarou estado de emergência e anunciou uma marcha para amanhã, quinta-feira, e um bloqueio na segunda-feira, em protesto contra Fancesa. Denunciam “preferências” aos transportadores independentes na transferência de cimento para outras regiões do país.

Além disso, ele está exigindo a renúncia de executivos que representam o gabinete do governador e o gabinete do prefeito sob a alegação de que eles descumpriram o compromisso de não mais entregar fretes aos autônomos. Segundo o presidente do Transporte Pesado Unificado, Walter Portugal, ocorre o inverso: eles os favorecem em detrimento dos transportadores sindicalizados.

RESPOSTA DO DIRETOR

Em resposta, o diretor da Fancesa para a prefeitura, Roberto Aracena, indicou que, segundo apurou o próprio, desde segunda-feira nenhum carregamento de cimento foi entregue aos autônomos e apenas os enviados aos sindicalistas.

Esta afirmação foi rejeitada por Portugal, que sustentou que há pessoas no seu sector que fiscalizam e observam que a entrega de mercadorias pelos independentes é normal às segundas e terças-feiras, e que para o provar têm matrícula de camiões.

Nesse sentido, o chefe dos transportes disse que o estado de emergência no seu sector continua com o anúncio de uma marcha de protesto para amanhã e um bloqueio a realizar na segunda-feira.

Reunião com Leano e Condori

Portugal sublinhou que a única forma de impedir a execução destas duas medidas de protesto era o prefeito Enrique Leaño e o governador Damián Condori convocá-los para uma reunião para discutir as suas reivindicações. Ele disse que eles enviaram notas ontem de manhã.

Por outro lado, o dirigente sindical denunciou que os transportadores independentes que acedem ao cimento a preço preferencial em Cal Orck’o desviam esta carga para revendê-la a um custo mais elevado e não a fazem chegar ao seu destino.

Segundo esse sistema, um quintal de cimento custa 30 Bs, mas acabam vendendo por 43 Bs, garantiu. Esta acusação está devidamente documentada, acrescentou Portugal.

RECLAMAÇÃO

A Unified Heavy Transport denunciou que os transportadores sindicais recebem cargas de cimento uma vez por mês, enquanto os independentes fazem até oito viagens em 40 dias, incluindo destinos distantes de Sucre.


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Alex Gouveia

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