Estrelas do mundo | Eusébio: o melhor futebolista português da história

14/11/2022 às 22h16

ISTO


Seus nove gols na Inglaterra em 1966 levaram Portugal ao terceiro lugar, seu melhor desempenho na Copa do Mundo

Ele assinou seu melhor desempenho nas quartas-de-final (5–3) ao marcar quatro gols contra a Coreia do Norte, que liderava por 0–3.

A partida seria disputada em Liverpool, onde Portugal, em sua estreia na Copa do Mundo, venceu a Coreia do Norte nas quartas de final, uma das grandes revelações da Copa Copa do Mundo da Inglaterra em 1966, em que a seleção anfitriã acabou conquistando aquela, até hoje, sua única Copa do Mundo. Mas a organização mudou Goodison Park para Wembley e aí a equipa de Eusébio começou a perder uma meia-final que deveria levar os portugueses à grande final.

A verdade é que, ao rever o percurso da equipa comandada por Otto Glória, Portugal merecia ser campeão e grande parte da culpa por isso era do futebolista nascido em Moçambique (ex-colónia portuguesa) em 1942, Eusébio Da Silva Ferreira, apelidado de o pantera negra e considerado por muitos o melhor jogador português da história. 578 golos em 575 jogos (471 em 440 com o Benfica) garantem-no. Pela seleção, disputou 61 jogos e marcou 41 golos, dos quais nove nos seis jogos disputados neste Mundial em Inglaterra, estreia de Portugal, que foi terceiro, ainda hoje a sua melhor participação num Mundial. Os portugueses venceram a Hungria (3-1), a Bulgária (3-0) e o Brasil (3-1) na fase de grupos, onde Eusébio marcou aos búlgaros e bisou ao Brasil de Pelé.

A Coreia do Norte aguardava os quartos-de-final e ao fim de 25 minutos já vencia por 0-3, mantendo o extraordinário nível demonstrado ao longo do torneio. Até ao aparecimento do Pantera Negra, que fez uma das maiores reviravoltas da história dos Mundiais e Portugal venceu por 5-3 com quatro golos de Eusébio, incluindo dois de grande penalidade. Faltava apenas um último remate na final, mas os dois golos de Charlton acabaram com o sonho dos portugueses, que venceram o duelo pelo terceiro lugar frente à União Soviética com o nono golo do Pantera Negra.

Marciano Brandão

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