Nesta segunda-feira, 23 de janeiro, o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, pediu à Argentina que “se desculpe” por todas as “blasfêmias” que seu antecessor, o “genocida” Jair Bolsonaro, lançou durante seu mandato. (2019-2022) contra o seu homólogo Alberto Fernandez.
“Peço desculpas ao povo argentino por toda a grosseria do último presidente da BrasilDigo que ele é genocídio pela falta de cuidado e responsabilidade que teve durante a pandemia, por todas as ofensas que contou ao companheiro Fernandez“, declarou o presidente brasileiro em português durante coletiva de imprensa em Buenos Aires.
Bolsonaroque apoiou a reeleição de Maurício Macri nas eleições argentinas de 2019, chegou a dizer que com a chegada de Fernández ao poder naquele ano, a Argentina se preparava para “pior”acreditando que seguiria o mesmo caminho populista do anterior governos Lula (2003-2010).
Para Lula, um país que tem “grandeza” e a extensão territorial do Brasil, com 6.000 quilômetros de fronteira com a América do Sul, e que é “idoso” econômica e industrialmente, “ele não tem o direito de fazer inimigos”.
“Temos que construir amigos, parceiros e por isso quero afirmar, albertoamigo e presidente da ArgentinaO que Brasil está mais uma vez de braços abertos para receber nossos colegas argentinos de negócios, cultura, futebol e manter a amizade que temos há tantos anos”, acrescentou.
No início de seu discurso à mídia, Lula ele disse que “Nunca” vai esquecer “gesto” que com ele teve Fernandez durante sua visita durante sua detenção, em 2019, após ser considerado culpado de corrupção.
e lembrei disso Argentina Foi também o primeiro país que visitou quando venceu as eleições de 2002, uma vez, o seu primeiro mandato, que, recorda, é o “mais importante” nas relações entre os dois países: d primeiro com Eduardo Duhalde (2002-2003) como Presidente da Argentina e depois com Nestor Kirchner (2003-2007) e sua viúva, Cristina Fernández (2007-2015).
“Hoje estou aqui para dizer ao presidente da Argentina e aos ministros argentinos e à imprensa argentina e brasileira que hoje encontraremos uma relação que jamais deveria ter sido interrompida. (…) Vamos reconstruir essa relação de paz, de crescimento que tivemos para reavivar as nossas relações”, disse.