Onda de inverno: Ministério da Saúde faz recomendações para mitigar os riscos

O ministério instou os departamentos de Bolívar, Atlântico, Córdoba, Sucre, Magdalena, Cesar, Antioquia, Meta, Casanare, Arauca, Guaviare, Chocó, Valledel Cauca, Cauca e Nariño a estabelecer estratégias para mitigar o risco de inundações.  Foto: Dagran.
O ministério instou os departamentos de Bolívar, Atlântico, Córdoba, Sucre, Magdalena, Cesar, Antioquia, Meta, Casanare, Arauca, Guaviare, Chocó, Valledel Cauca, Cauca e Nariño a estabelecer estratégias para mitigar o risco de inundações. Foto: Dagran.

Nesta sexta-feira, 26 de agosto, o Ministério da Saúde da Colômbia emitiu uma série de recomendações sanitárias às autoridades do território nacional com o objetivo de mitigar o risco durante a temporada de inverno que ocorre no segundo semestre deste ano.

O Chefe do Gabinete Territorial de Gestão de Emergências e Desastres da Carteira de Saúde, Luis Fernando Correa, apelou aos dirigentes dos departamentos localizados na região Caribe, Andes e Pacífico de modo a adotar as medidas necessárias contra possíveis inundações que ocorreriam devido à alta incidência de furacõesque chega a 60%.

“Insistimos em preparar uma resposta adequada das comunidades, que poderão ser afetadas por esta estação chuvosa no segundo semestre de 2022”, disse Correa, explicando que de acordo com o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam), “esta fenômeno está ligado à temporada de furacões no Oceano Atlântico”, que começou em junho.

Da mesma forma, expressou a preocupação das autoridades nacionais, pois a temporada de inverno, um pouco mais longa durante a segunda metade do ano, Adicionado a Fenômeno La Ninacom os quais seriam esperados volumes superiores a 30%, acima das médias históricas de precipitação na região do Caribe e Andesdurante o período de agosto a outubro.

Neste sentido, o governante insistiu na adoção de planos de resposta para cada uma das regiões onde existe risco, aos quais se somam Orinoquía, Pacífico e Amazonas devido à alta probabilidade de incêndiosde acordo com as diretrizes da Unidade Nacional de Gestão de Riscos de Desastres (Ungrd) e o guia para elaboração de planos de contingência elaborado pelo Ministério da Saúde.

“Também ter sistemas de alerta com os quais qualquer situação que coloque a comunidade em perigo pode ser antecipada de uma forma ou de outra e atualizar nossos sistemas de emergência”, disse Correa, que convidou a identificar as áreas de risco e locais onde os prestadores de serviços podem ser afetados pela chuvas devido ao onda de inverno.

Por outro lado, o funcionário apresentou a orientações para a prestação de serviços de saúde e seguros, como garantir a contratualização da rede de prestadores de cuidados de saúde, garantindo acessibilidade, tempestividade, segurança, pertinência e continuidade de cuidados aos casos das principais patologias e eventos prioritários; bem como Verificar se os prestadores de serviços de saúde da sua rede dispõem de medicamentos e insumos suficientes para o tratamento dos casos solicitados.

Da mesma forma, solicitou promover e facilitar em sua rede de prestadores de serviços de saúde a implementação de estratégias de gestão de casos oportunas, considerando modalidades como: consulta prioritária, atendimento domiciliar, segundo a abordagem de risco, rede de apoio, centros de atendimento móvel e aplicação da Resolução 5.596 de 2015; e desenvolver ações de articulação e articulação com as Direções Territoriais de Saúde para a execução de estratégias de promoção da saúde e prevenção de riscos que afetem a saúde da população.

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Francisco Araújo

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