Um dia depois de o Presidente da República ter anunciado que iria dissolver o Parlamento após a aprovação do Orçamento do Estado para 2024 e a convocação de eleições antecipadas para 10 de março de 2024, Eurico Brilhante Dias e Joaquim Miranda Sarmento debatem esta semana em São Bento na Sexta ou o futuro do país, sem site e sem canal Renascimento no YouTube, com moderação da jornalista Susana Madureira Martins.
António Costa exigiu ao terceiro dia a sua destituição do cargo de primeiro-ministro, depois de ter sido noticiado que esteve envolvido numa investigação criminal autónoma levada a cabo pelo Supremo Tribunal de Justiça no âmbito das operações de influência de recurso, tomando uma decisão em plena luz do dia, assim que o novo governo
O primeiro-ministro revelou neste quinto dia que propôs o nome do governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, ao Presidente da República, mas Marcelo recusou e anunciou novas eleições.
Em reação, após uma conferência de líderes parlamentares, Miranda Sarmento criticou a “teoria socialista” onde há “sempre os mesmos protagonistas, as mesmas práticas e os mesmos resultados” e levanta questões sobre a independência do gabinete do governador.
Já Brilhante Días caiu em “mais consciência” do PSD, referindo que o que aconteceu foi “a adesão político-partidária à intervenção de um governador do Banco de Portugal”.
Antes de novas eleições, houve uma escolha do novo líder do PS. A direção do partido propõe à Comissão Política que o congresso do partido se realize nos dias 6 e 7 de janeiro, em Lisboa, e eleições diretas para o cargo de secretário-geral, nos dias 15 e 16 de dezembro.
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