Um estudo publicado pela Entidade Reguladora da Saúde(ERS), sobre o acesso a cuidados de saúde mental, mostra que o número total de pacientes que aguardam consulta é de 17.844, incluindo 57% de casos “de alta prioridade” (677), 45% de casos “prioritários” (1.662) e 29% de pacientes com “ prioridade normal” (15.505), já havia ultrapassado o tempo máximo de resposta garantido (tempo máximo de resposta).
Para pacientes considerados “alta prioridade”, o MTRR indicado é de 30 dias, para pacientes “prioritários” é de 60 dias, e para pacientes de prioridade “normal” o MTRR é de 120 dias.
Segundo os dados publicados pela ERS, as 21.786 primeiras consultas na área da saúde mental foram realizadas pelos hospitais do SNS durante o primeiro semestre, das quais 85 por cento foram consideradas prioritárias “normais”, 12 por cento como “prioritárias” e três por cento de “alta prioridade”.
O estudo indicou ainda que 39 por cento dos pacientes foram tratados fora do TMRG legalmente estabelecido, sendo “mais grave” nos casos de pacientes considerados de “alta prioridade”.
A ERS refere que para os doentes “prioritários” e “prioritários”, as taxas de incumprimento em saúde mental são 10 e 14 pontos percentuais superiores à média global, revelando que “o problema do incumprimento – cumprimento do TMRG é significativamente pior na área de saúde mental.” Saúde mental.
A taxa de incumprimento do TMRG, todos os níveis de prioridade combinados, é cerca de 11 pontos percentuais inferior nas consultas de saúde mental face à taxa registada em todas as consultas realizadas nos hospitais do SNS (todas as especialidades combinadas).
Relativamente às consultas psiquiátricas, segundo a ERS, o número de consultas tem “aumentado de forma constante desde 2018”, a uma taxa anual de 5 por cento, com uma inflexão registada em 2020 nas regiões de Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo.
Ao longo do período analisado, de 2018 a 2022, o número de consultas de crianças e adolescentes na área da psiquiatria manteve-se geralmente constante, cerca de 11 por cento, a ERS destacou uma descida no número destes casos no Algarve em 2022, de 10 por cento a 5 por cento.
Na área das consultas psicológicas, a ERS indicou que existem apenas 14 hospitais que recebem doentes referenciados pela rede de cuidados primários do SNS para consultas desta especialidade. Não existe no Algarve nenhuma unidade hospitalar que acolha doentes desta rede SNS.
No período analisado, o número de consultas psicológicas realizadas nos hospitais do SNS aumentou todos os anos (menos em 2020), a uma taxa média de crescimento anual de 12 por cento. A região centro do país registou a maior taxa de crescimento, com um aumento médio anual no número de consultas de 32 por cento.
Ao contrário das consultas, o número de hospitalizações por saúde mental diminuiu em média 2 por cento ao ano a nível nacional. A ERS nota, no entanto, que se registou uma “redução acentuada” dos internamentos em 2020, seguida de um aumento nos anos subsequentes. A nível regional, esta redução em 2020 ocorreu sobretudo nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo.
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