Chic&Basic junta forças com três famílias para investir 100 milhões de euros

Depois de se firmar como referência no segmento hoteleiro midscale em Barcelona, ​​a rede Chic&Basic está prestes a dar um grande passo. A empresa liderada por Hugo Bertrand juntou forças com um veículo de investimento para investir 100 milhõess euros na aquisição de dez estabelecimentos urbanos em cinco anos.

O veículo conta com três family offices como investidores. Entre eles está Salomon 1965, propriedade da família Serra-Moreno, colaboradores regulares da empresa hoteleira catalã. Dos acionistas também fazem parte outras duas empresas de capital familiar, cuja identidade não foi divulgada. A Chic&Basic detém uma participação minoritária no veículo.

“Abrimos pela primeira vez para desenvolver uma linha de negócios patrimonial”, explica Bertand. A cadeia hoteleira irá gerir as ofertas recebidas e apresentá-las aos seus parceiros. O objetivo dessas operações é oferecer aos family offices uma rentabilidade entre 5,5% e 7%.

A empresa está atualmente considerando operações em Barcelona, ​​​​Madrid e Lisboa. “Com o apoio de novos investidores, também estamos planejando aquisições em algumas cidades europeias”, especifica. Nesse sentido, Bertrand especifica que, a médio prazo, estudam a entrada no segmento de férias. “Vimos oportunidades em Portugal e Porto Rico para entrar com um novo conceito de resort, seguindo a nossa oferta de hotéis de menor dimensão”, refere o empresário. Outros destinos populares são México e Cuba.

Apesar desse plano de crescimento, Bertrand se diz “cauteloso”. “Estou muito claro quanto vamos pagar porque sei que saio com um sócio ativo a quem tenho de pagar uma contrapartida”, especifica.

Para além deste novo negócio imobiliário, a empresa pretende continuar a integrar a hotelaria na gestão e arrendamento. “Depois da pandemia, muitos proprietários nos procuraram para nos oferecer o ativo e se livrar do negócio”, explica.

A Chic&Basic tem um portefólio de oito estabelecimentos sob gestão e contratos de arrendamento. A empresa também administra outros três hotéis, mas sem a marca oficial. Em Barcelona, ​​a rede vai agregar este ano o hotel Gravina, na rua de mesmo nome, perto da Plaça Catalunya. Ela também assumirá a administração do hotel Reding Croma, na mesma rua. “O investimento para adequar os hotéis aos nossos padrões varia entre os 500 mil euros e um milhão”, explica.

No ano passado, a rede fechou o ano com 18 milhões de vendas. “Conseguimos nos recuperar da pandemia e já estamos rentáveis”, explica Bertrand. Dentro de cinco anos e com a abertura de dez estabelecimentos, espera duplicar o seu actual volume de negócios e atingir um volume de negócios superior a 40 milhões.

Barcelona

Bertrand explica que o negócio hoteleiro em Barcelona está acima do orçamento e explica que eles conseguiram cobrir os custos de energia nos últimos meses. “Estamos totalmente recuperados da pandemia”, diz ele.

Suzana Leite

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