O Presidente do Governo, Pedro Sánchez, reiterou que o aumento do IPC da alimentação em fevereiro, revelado esta terça-feira, não se deve apenas ao impacto da guerra na Ucrânia, mas também às condições climatéricas, que provocaram a quebra da produção de certos alimentos a diminuir.
“Devemos estar cientes de que (o aumento dos preços dos alimentos) não é apenas um produto da guerra na Ucrânia, mas que as alterações climáticas e as condições meteorológicas estão a reduzir a produção de alimentos, a reduzir a oferta e a aumentar os preços”, assegurou o presidente do Governo. , Pedro Sánchez, durante a comparência com o Primeiro-Ministro da República Portuguesa, António Costa, após a reunião plenária das delegações espanhola e portuguesa.
Neste contexto, e quando questionado sobre as margens de distribuição, Sánchez qualificou como “muito interessante a proposta” feita pelos sindicatos de “integrar a transparência” no processo de negociação colectiva para que “saibam qual é a evolução das margens empresariais “.
Assim, e sobre a decisão do Governo português de abrir uma investigação às margens de lucro excessivas dos supermercados e de estudar a limitação de preços devido à inflação, o Presidente esclareceu que se tratam de mercados diferentes e acrescentou que a distribuição em Portugal “não é a mesma como na Espanha”.
“As soluções, face às diferenças que existem na estrutura económica de cada país, são necessariamente diferentes ou ligadas à realidade de cada país”, sublinhou.
No entanto, garantiu que o governo espanhol tem a “máxima empatia” e aprende com todos os governos a tentar baixar a curva da inflação. “Vamos monitorar de perto todas as medidas tomadas por outros governos”, disse ele.
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