Os chefes da pasta da Justiça dos dois países firmaram um memorando de entendimento com diversas linhas de trabalho voltadas para as áreas de fronteira.
16 DE MARÇO DE 2023
A ministra da Justiça, Pilar Llop, e a portuguesa, Catarina Sarmento e Castro, protagonizaram o acordo que os dois países assinaram sobre justiça digital. O objetivo é “permitir que os cidadãos dos dois países, e em particular os das zonas transfronteiriças, beneficiem de um Serviço Público de Justiça de qualidade, mais ágil e com maiores garantias de segurança jurídica”.
A tecnologia terá um papel fundamental nessa empreitada, sendo a espinha dorsal das linhas de trabalho propostas. Assim, entre outras coisas, está previsto presença on-line aprimorada e simplificada em julgamentos internacionais que permite a participação regulamentada de profissionais, empresas e particulares de ambos os países nos processos judiciais que decorrem nos dois territórios.
Outro aspecto mencionado no acordo, assinado no âmbito da cimeira hispano-portuguesa de 2023, realizada em Lanzarote, é o desenvolvimento e uso compartilhado de ferramentas baseadas em tecnologia de inteligência artificial e comunicação eletrônica. Entre alguns projetos relacionados ao uso de IA, o documento inclui a construção de ferramentas de ditado judicial ou forense, classificadores de documentos ou documentos sensíveis anônimos.
Llop celebrou a transformação digital da administração da justiça espanhola e mostrou-se disposta a colaborar nesta área com o país vizinho. O ministro tem repetidamente enfatizado a importância da transformação digital dentro do ministérioo que você diria declarado há alguns meses durante o 1.º Fórum sobre a Transformação Digital da Administração da Justiça organizado pelo Ministério em colaboração com a CEOE, “já é uma realidade e tem um impacto real e positivo na vida dos cidadãos e também no dia -negócios do dia-a-dia”.
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