A empresa de supermercados Jerónimo Martins, que opera em Portugal, Colômbia e Polónia, lucros feitos para 590 milhões de euros em 2022, 27,5% a mais que em 2021.
(Veja: Um investimento milionário de Jerónimo Martins chega às lojas Ara).
Esse resultado foi alcançado em um ano marcado pela “alta geral de preços” em seus três mercados, conforme observado.
Jerónimo Martins, citado pela agência EFE, destacou que esse aumentopressionou o poder de compra das famílias e levou a uma queda acentuada na confiança do consumidornos três países, com impactos “mais imediatos” no consumo em Portugal e na Colômbia e “alguma resiliência”.
(Veja: Veja como as lojas de bairro lutam contra D1 e Ara).
Em particular, as vendas aumentaram 21,5%, para 25.385 milhões de euros, com crescimento em todos os mercados.
Sobre a cadeia de supermercados Ara, que está localizada na Colômbia e que acaba de completar 10 anos de atividade, a empresa destacou que representaram 7% das vendas totais, que aumentou 60,5% e atingiu os 1.768 milhões de euros, com aposta de “preço baixo” e promoções.
A Ara fechou o ano com 1.093 lojas, 274 a mais que no ano anterior. Até 2023, o alargamento da rede de supermercados “continuará a ser uma prioridade”, prevendo-se a abertura de mais 200 lojas.
Em Portugal, por seu lado, com a rede de supermercados Pingo Doze, a empresa alcançou 17,7% das vendas e com a marca atacadista Pesquisar, 4,6%.
(Veja: Ara oferece franquias para os comerciantes crescerem.)
As vendas do Pingo Doce aumentaram 11,2%, para 4.499 milhões de euros, e as do Recheio aumentaram 27,7%, para 1.158 milhões.
A empresa indicou que o ebitda – que mede o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – aumentou 20,8% para 1.419 milhões de euros.
Jerónimo Martins destacou que até 2023 um “cenário deflacionário, sobretudo no segundo trimestre, mas “ainda é difícil antecipar a que nível”.
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