53% dos gestores das regiões de Espanha e Portugal não estão a implementar quaisquer medidas de estímulo face a uma possível perturbação, o que é algo surpreendente face à atual incerteza económica. Esses dados fazem parte de um novo relatório desenvolvido pelo SAS, ‘Regras de Resiliência’. Esta pesquisa analisa o cenário atual da resiliência empresarial, bem como as medidas que empresas de setores como bancos, seguros, varejo, manufatura, saúde e administração pública estão tomando para enfrentar seus desafios.
Para o desenvolvimento deste estudo, mais de 2.400 pessoas foram entrevistadas. Um fato bastante surpreendente é que, nesta amostra, os líderes de Espanha e Portugal acreditam que a economia de seus países está no caminho certo. Por outro lado, a resiliência tornou-se uma prioridade fundamental para seus negócios, um intangível que também cresceu nos últimos três anos. Para 81% dos gestores, a resiliência é mais importante hoje do que em 2020, enquanto 9 em cada 10 concordam que essa capacidade de adaptação os ajuda a reduzir o impacto imediato das crises.
No entanto, é importante notar que há um descompasso entre a importância que atribuem à resiliência e a percepção que os líderes têm de sua empresa. Apesar de 40% dos líderes espanhóis acreditarem que sua empresa é resiliente, mais da metade (52%) não se sente capaz de lidar com a disrupção. 53% dos líderes em Espanha e Portugal não estão a implementar medidas de estímulo nas suas empresas. Nessa linha, segurança de dados, produtividade e inovação tecnológica estão entre os desafios mais representativos que enfrentam.
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Por seu lado, 89% estão otimistas e confiantes na resiliência de seus negócios e talvez preencher a lacuna com o conselho certo. Quanto aos meios para atingir este objetivo, 68% dos espanhóis acreditam que precisam de ajuda ou apoio para implantar uma estratégia de resiliência eficaz, em comparação com 84% dos gestores portugueses.
Finalmente, há Cinco chaves essenciais para manter e fortalecer a resiliência dos negócios: velocidade e agilidade; inovação; igualdade e responsabilidade; cultura e alfabetização de dados e, finalmente, curiosidade. Cada uma dessas chaves é essencial, mas velocidade e agilidade são as mais importantes para os espanhóis e portugueses.
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