Após a primeira experiência na cidade mexicana de Guanajuato, o piloto peruano Eduardo Castro Yangali está cheio de confiança para enfrentar a segunda data do Campeonato Mundial de Rally da FIA, que acontecerá em Portugal, de 11 a 14 de maio, onde estar olhando para acenar a bandeira vermelha e branca no pódio do concurso.
Yangali é o único representante nacional do Torneio Ecuménico, mas isso não o pressiona na tentativa de triunfar no segundo dia das cinco datas que estipulou para disputar o Campeonato do Mundo de Ralis da FIA. Ele será acompanhado por seu co-piloto argentino, Fernando Mussano, a bordo de um Skoda Fabia Rally2 Evo.
“Só de conseguir terminar o rali é gratificante, pois são 3 dias muito difíceis e com um ritmo muito acelerado. Acho que a cada quilômetro tentamos fazer o nosso melhor e graças à telemetria podemos ver os pontos a serem melhorados”, disse Castro Yangali sobre sua participação no primeiro dia em março passado.
O piloto nacional sente-se mais preparado para enfrentar o Rali de Portugal porque tem mais distância e tem feito várias atividades que o ajudam a melhorar a técnica de condução nestes terrenos.
“Sendo a segunda corrida, já estamos mais preparados e com mais quilómetros no carro. Depois do México, fizemos um teste no Nasser Racing Camp, que é o circuito privado de Nasser Al-Attiyah. Lá experimentámos diferentes configurações a pensar em Portugal. Agora voltamos a fazer mais um teste no circuito de Xevi Pons, onde vamos somar mais quilómetros com troços muito semelhantes aos da competição”, sublinhado.
No acampamento do famoso piloto catari Nasser Al-Attiyah, em Barcelona, Eduardo Castro adquiriu experiência, pois nestas instalações de 300 hectares existe uma pista de treinos que lhe permitiu obter maior segurança para enfrentar a competição mundial de ralis.
O expositor natural de Huancayo não estranhou as dificuldades enfrentadas pelos pilotos sul-americanos que buscam competir no Mundial de Rally. Ele insistiu na falta de apoio das grandes marcas.
“Existem vários aspetos que complicam o nosso percurso, sendo o principal a falta de apoio da marca que torna quase impossível fazer face às despesas de um campeonato inteiro. e corridas já perdeu o mês”, indiano
Ele acrescentou: “Ao longo dos anos, tive abordagens com diferentes marcas, mas a maioria delas resultou em ideias. Este ano, a meta pôde ser alcançada quase no último minuto graças a novas empresas que confiam no trabalho profissional que temos feito”.
Um dos principais objetivos do piloto de 37 anos é completar todas as datas do WCR World Rally.
“Cumprir as datas dos ralis mundiais vai dar-nos a experiência de nos aproximarmos nos tempos dos melhores pilotos do mundo e mais perto na classificação. Vai também ajudar-nos a continuar a lutar pela liderança de certas secções do campeonato do mundo no Chile porque já conhecemos essas rotas”.
Dados
O Campeonato do Mundo de Ralis tem onze dias e Eduardo Castro estará presente em cinco. Suas próximas competições são: Rally Portugal, Rally Itália, Rally Grécia e Rally Chile.
Castro pretende participar de duas provas no circuito nacional de automobilismo como teste para as diferentes datas do mundial. Ele fará parte das Trilhas Incas com seu irmão e Nicolás Fuchs.
Eduardo foi vice-campeão do Rally Caminos del Inca em 2016. Ele terminou em segundo lugar geral e na categoria 4x4N com seu navegador Carlos “octopus” Peral.
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(FIM) JSO
Publicado: 01/05/2023
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