“É preciso muito talento para profissionalizar o futebol espanhol”

Segunda edição de ‘A função dos recursos humanos no futebol profissional’: “É preciso muito talento para profissionalizar o futebol espanhol”

Depois do sucesso da primeira edição, em 2022, renovou-se o evento ‘A função dos recursos humanos no futebol profissional’, organizado pela A Liga E RHdigitalcom o apoio institucional do Associação Espanhola de Dirigentes de Recursos Humanose com patrocíniopressa ePessoas legais. A recepção foi feita Nieves Peogerente de recursos humanos da LaLiga, que disse que ontem mesmo o Dia Internacional do Futebol Feminino e que cada vez mais as mulheres são mais importantes neste setor. Ao longo desta conferência, profissionais do setor de RH e líderes empresariais, tanto do mundo do futebol quanto do ambiente em geral, nos mostraram as chaves para esse desenvolvimento da função de recursos humanos nos clubes de futebol profissional. .

Nesta segunda edição, foram organizadas várias mesas redondas sobre temas que estão em pauta, como tecnologia, bem-estar no trabalho ou tendências futuras.

Revolução digital: oportunidades e desafios para Recursos Humanos

Após a abertura, sob o título, o papel fundamental dos Recursos Humanos no futebol profissional, decorreu um trílogo em que participaram empresas como: ISDI ou EY. Foi moderado por Rodrigo Miranda. Os palestrantes que participaram foram Jose Luis Risco, Partner Talent Leader da EY Spain e Ramn Alarcn, CEO do Betis. Por sua vez, o CEO do Betis contou os obstáculos que enfrentaram ao longo de sua carreira no Betis.

“Gestão de recursos humanos é gerir as expectativas das empresas e dos colaboradores. Se essas expectativas não forem satisfeitas, não se atrai talentos, sejam futebolistas ou de outro sector. A digitalização deve ser uma ferramenta para responder a essas expectativas”explicou Risco.

Bem-estar do funcionário: tendência ou elemento cultural?

Terminado o trílogo, realizou-se uma mesa redonda moderada por Nacho Travesi, fundador do Cobee. Estiveram presentes Mara Allende, Diretora de Recursos Humanos da Este Lauder, Francisco Puertas, Presidente da Hastee na Espanha e Portugal, Alfonso Alava, Diretor de Recursos Humanos do Grupo Baskonia Alavs e Álvaro Sancho, CEO da Niid.

As principais questões que se colocaram nestas intervenções foram todas as relações com as diferentes áreas do bem-estar no trabalho: bem-estar físico, bem-estar social… aquela que o moderador lançou aos oradores que o acompanharam nesta mesa redonda: Que medidas de bem-estar implementam nas vossas empresas para melhorar o bem-estar dos vossos colaboradores? Lá A Diretora de Recursos Humanos de Este Lauder confessou que em sua empresa há um compromisso muito claro com o bem-estar dos funcionários e para isso implementou um plano de bem-estar 360°.

“Penso que todas as empresas devem ver como podemos melhorar o bem-estar dos nossos colaboradores, desde colaboradores mais felizes – colaboradores mais felizes”, assegurou o fundador da Cobee.

Novas profissões: definindo a organização do amanhã

Depois de algum tempo gasto em networking, chegou a vez de outro painel de discussões agendado, moderado pela editora-chefe da RRHHDigital, Lara Olmo. Participaram Pedro Siz, Diretor de Recursos Humanos da Levante UD, Ángel Senz, LinkedIn Country Manager Spain & Portugal, Jess Torres, Presidente da AEDRH e CHRO da Food Delivery Brand e Chema Ballarn, Head of Southern Europe da Personio. Embora todos os debates e todas as apresentações tenham sido de grande interesse, nesta mesa de debate os oradores abordaram as principais questões que preocupam o sector do futebol… Que competências devem ter os profissionais que ingressam em clubes de futebol?

Por seu turno, o presidente da AEDRH, confessou que as pessoas que se dedicam à gestão de pessoas devem ver as necessidades do clube, depois procurar o talento de que necessita e depois retê-lo.

Tendências do futuro… ou já falamos do presente?

Antes de chegar à última parte do evento, mais uma mesa redonda foi realizada com a participação de Jaime Jimnez, CEO da Hastee, Pilar Llcer, responsável pela obra do futuro centro da EAE Business School, Francisco Fernndez, diretor de Recursos Humanos do Atlético del Madrid, José Burgos, fundador da Fresh People e María José, estrategista de talentos da Accenture. Uma das questões que se discutiu foi: o RH vai desaparecer como o conhecemos hoje? Nesta mesa, alguns oradores disseram que sim e outros, porém, que não.

“Falando em empatia, como resolvemos? Resolvemos com tecnologia, temos dados para saber o que nossos funcionários querem…”disse Lícer.

Conclusões do dia. Impulsionando a mudança na gestão de pessoas no futebol profissional

Finalmente, Francisco Puertas, Presidente da Hastee em Espanha e Portugal e Nieves Peo, Os responsáveis ​​pelo RH da LaLiga foram os responsáveis ​​por encerrar o evento, tirando as principais conclusões e agradecendo a todos os participantes e principalmente aos palestrantes pela participação nesta segunda edição, que foi um sucesso. O presidente da Haste em Espanha e Portugal confessou: “É preciso muito talento para profissionalizar o futebol espanhol e temos que tratar o resto do time como jogadores de futebol, são eles que fazem a roda girar.”

*Se você achou este artigo interessante, nós encorajamos você a nos seguir em TWITTER
e subscreva a nossa NEWSLETTER DIÁRIO.

RHdigital

Suzana Leite

"Estudioso de viagens do mal. Totalmente viciado em café. Escritor. Fanático por mídia social. Estudante amigo dos hipsters."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *