A Magapor, empresa de Ejea de los Caballeros especializada na criação de suínos, encerrou o exercício de 2022 com um volume de negócios de 22 milhões de euros após registrar um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. A empresa está a desenvolver a sua actividade a bom ritmo, como explicou ontem a este jornal Jesús Mena, o seu presidente, com os inúmeros projectos internacionais e o dinamismo das filiais que tem nos Estados Unidos, Portugal e China.

Os registos destas filiais e das duas outras já vendidas em Itália e na Hungria não estão incluídos no volume de negócios do ano passado. Na Espanha, o fechamento em 2022 foi de 22 milhões com uma força de trabalho superior a 100 pessoas, apontou Mena.

O presidente da empresa relata em seu relatório anual que 2022 foi um “ano convulsivo no cenário internacional, onde todas as empresas sofreram problemas na cadeia de suprimentos e aumento no custo de matérias-primas e recursos energéticoss». Perante este cenário, salienta, a Magapor instalou painéis solares nos seus escritórios de Ejea com os quais pretende abastecer-se de praticamente 80% do consumo de energia da empresa.

Com uma exportação que representa 74% da sua produção e presença em mais de 50 países, a Magapor mantém a sua forte aposta na internacionalização. Neste campo, a empresa aragonesa tem muito boas expectativas para este ano, entre outras coisas com o fornecimento de tecnologia e equipamentos para um grande centro de inseminação suína (capacidade para tratar 600 varrascos) no Canadá e um menor para um cliente – um multinacional – no Reino Unido.

Já a empresa Eje mantém sua aposta em P+D+i (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação), que em 2022 cresceu 26,2%. “Estamos empenhados em contratar perfis técnicos para nos ajudar em nossas investigações”, indica o relatório anual da empresa, antes de especificar que contratou dois novos pesquisadores no ano passado. “O investimento em salários do pessoal de P+D+i já supera 25% do total da empresa”, destaca.