Comissão organizadora da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa diz que evento ‘não pode acontecer sem o Papa’

Lisboa, 8 de junho A comissão organizadora da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa de 1 a 6 de agosto, afirma que o evento não se realizará sem a presença do Papa Francisco e só trabalha com este cenário, sem planos alternativos.

“A Jornada Mundial da Juventude não acontece sem o Papa e a organização está a trabalhar exclusivamente com base neste cenário”, afirmou a comissão numa resposta escrita publicada quinta-feira pelo jornal português Público.

O papa Francisco, de 86 anos, foi submetido a uma cirurgia de hérnia abdominal em Roma na quarta-feira, após a qual passou “uma noite tranquila”, está “em boas condições” e faz bons exames de rotina, informou o Vaticano.

Ainda assim, surgiram dúvidas em Portugal se o estado de saúde do pontífice, que cancelou a sua agenda até 18 de junho, lhe permitirá estar na JMJ.

“A JMJ é um encontro do papa com jovens de todo o mundo, que sempre acontece na presença deles, sejam quais forem as limitações físicas que possam ter”, disse a comissão.

A Igreja portuguesa já havia indicado que não tinha programa alternativo além da programação de Francisco, que estará em Lisboa entre os dias 2 e 6 de agosto.

“Não existe plano B, nosso único plano é o F, para o Francisco”, disse o presidente da Fundação JMJ 2023, bispo Américo Aguiar.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) mostrou-se “confiante” na recuperação do Papa Francisco antes da JMJ: “Esperamos que recupere, tem sido um lutador nestas questões de saúde”, afirmou o presidente da entidade, José Ornelas.

A mesma confiança foi manifestada pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, esta quinta-feira, quando sublinhou que o Papa está “muito ansioso” pela JMJ.

“Pelo que soubemos, a operação correu bem, por isso vamos tê-lo aqui connosco”, garantiu em declarações aos jornalistas após deixar uma missa na capital para o Corpus Chisti.

O Papa, que segundo o programa oficial prevê visitar Portugal de 2 a 6 de agosto, prevê conduzir várias cerimónias religiosas massivas, realizar encontros com jovens, doentes e vítimas de abusos sexuais no seio da Igreja Católica portuguesa e visitar o Santuário de Fátima. EFE

pfm/psh

Francisco Araújo

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