Gustavo Petro falou sobre déficit orçamentário do preço da gasolina: “São quase 50 bilhões de dólares”

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, insistiu na necessidade de conduzir outros combustíveis além do Gasolina
para a mobilidade dentro do país. O Presidente enviou esta mensagem da Alemanha, onde propõe uma agenda para a produção e exportação de hidrogênio verde.

O Chefe de Estado disse que déficit do fundo de estabilização de combustível é maior do que inicialmente calculado.

Em meio a sua passagem, Gustavo Petro se encontrará com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. O ponto central da reunião é que a Colômbia pode produzir hidrogênio verde.

Petro disse que esta é uma meta ambiciosa, mas pode ser alcançada porque o uso de carvão, petróleo e gasolina precisa ser substituído.

“De alguma forma, foi montada a história de que somos um grande exportador de petróleo, mas o outro lado da história não é contado e é que entre 20% e 40% da gasolina consumida na Colômbia é importada e já nos causou um erro, entre aspas, por uma má gestão da questão dos preços internos da gasolina na Colômbia, na gestão anterior produziu uma lacuna fiscal, que já Com os cálculos que temos hoje, são quase 50 bilhões de pesos até o final deste ano. O que fizemos até agora foi parar o crescimento dessa lacuna, agora é a hora de pagar por isso”, disse o presidente.

Segundo o Chefe de Estado, na Colômbia, até agora, o preço dos combustíveis foi mal administrado.

Um preço especial?

No passado dia 7 de maio de 2023, e ao adiantar uma agenda em Portugal, a Ministra das Minas, Irene Vélez, falou sobre o preço da gasolina e as estratégias que o governo nacional está a avaliar para que os aumentos dos galões não afetem negativamente a cidadania. Uma nova categoria seria criada para determinadas populações.

“Vamos rever a metodologia, porque existe uma situação e é que a forma como esta metodologia é construída significa que toda a gasolina é valorizada a um preço internacional, no entanto, somos produtores de gasolina e mais ou menos 50% da nossa gasolina é nacional que se mistura com 50% gasolina importada. Não faz sentido que 100% da gasolina seja cotada a preços internacionais”, disse Irene Vélez.

Além disso, o ministro falou de um fenómeno que detetaram e que qualificaram como “grandes consumidores”.

“A gasolina subsidiada, esses 5.000 pesos de que te falei, é para toda gasolina, não só para Toyotas. Encontramos barcos entrando no país e abastecendo com gasolina subsidiada, diesel subsidiado. Não faz sentido o país destinar seus recursos, que poderiam ser investidos em outros fins sociais, a esses atores.. Estamos organizando mesas redondas técnicas com o Ministério da Fazenda, Minas e Ecopetrol”, destacou o responsável.

Alex Gouveia

"Estudioso devoto da internet. Geek profissional de álcool. Entusiasta de cerveja. Guru da cultura pop. Especialista em TV. Viciado em mídia social irritantemente humilde."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *