Léon, 6 de julho. A secretária de Estado para a Digitalização e Inteligência Artificial, Carme Artiga, sublinhou esta quinta-feira a necessidade de analisar os meios de “regular a tecnologia sem sufocar a inovação ou como instalar o Estado de direito no ciberespaço através do direito internacional”.
Isso foi destacado durante seu discurso na inauguração da conferência “EU-Americas Regional Dialogue on Cybersecurity and Digital Diplomacy”, encontro promovido pelo Instituto Nacional de Cibersegurança (Incibe) para abordar a relação entre diplomacia digital e ciberdiplomacia com a participação de diplomatas de mais de 30 países especializados em cibersegurança e política digital das Américas e da União Europeia (UE).
O objetivo dessas conferências, como destacou Artigas, é construir pontes entre os dois continentes em termos de segurança cibernética e digitalização no campo diplomático.
Sublinhou a importância de debater “questões transcendentes como o futuro da regulação tecnológica, sem esquecer o postulado de colocar o ser humano no centro de qualquer avanço tecnológico”.
“A questão é como podemos nos proteger enquanto nos beneficiamos dos avanços nessa área”, acrescentou.
Nos dias 4 e 5 de julho, antes deste evento, o programa Incibe Cybersecurity Summer BootCamp Policy Makers ofereceu aos diplomatas a oportunidade de participar de seus cursos com um programa especificamente voltado para a diplomacia cibernética que incluiu três mesas redondas e uma masterclass de especialistas internacionais. .
Em primeiro lugar, eles abordam o desenvolvimento de estratégias globais de cibersegurança e, na segunda, centram-se no caminho a seguir para a diplomacia tecnológica regional e multilateral e, no último, analisam as ferramentas cibernéticas e digitais da UE na América Latina.
Durante o “Diálogo Regional UE-Américas sobre Ciberdiplomacia e Diplomacia Digital”, a inclusão da perspectiva de gênero na ciberdiplomacia e na estratégia nacional de cibersegurança será abordada como parte do programa de treinamento para formuladores de políticas, que começou com um workshop sobre o “ Perspetiva de Género e Estratégias Globais de Cibersegurança” ministrado pela Tenente-Coronel Diana Morais, Assessora do Ministro da Defesa Nacional de Portugal.
O programa de formação internacional, especializado em cibersegurança Oitava edição Cybersecurity Summer BootCamp destina-se a Forças e Organizações de Segurança, Ministério Público, juízes e magistrados, decisores políticos (Policy Makers) e especialistas dos Centros de Resposta a Incidentes Cibernéticos (CERTs).
Os principais objetivos desta oitava edição, que conta com mais de 260 alunos de 23 países e mais de 70 oradores, são educar e formar nas mais recentes técnicas no combate ao cibercrime, na gestão de incidentes de cibersegurança e na legislação. . levados em conta em cada um deles, além de melhorar a coordenação nestes casos entre os diversos agentes envolvidos. ECE
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