Quirón está prestes a construir o seu hospital na Avenida de Elvas. Pelo menos o governo local anunciou ontem que o Supremo Tribunal Federal rejeita o recurso interposto contra o acordo abrangente que permitiu sua construção.
A porta-voz do conselho da cidade, Gema Cortés, citou ontem uma decisão da câmara de contencioso administrativo do Supremo Tribunal Federal que não permite recursos contra o acordo. Com ela, a Prefeitura autorizaria a flexibilização de 40 parcelas do Plano Geral Comunal para promover o uso sanitário e cuidado de todos. Foi aprovado em 31 de maio de 2021.
Entre essas terras estava o local onde ficavam os salões de Murano. A operação de aquisição de terrenos ficou condicionada a esta alteração. O conselho municipal aprovou há dois anos, mas os investidores da Clínica Extremeña de la Salud iniciaram processos judiciais que parecem estar em vias de conclusão.
Gema Cortés estimou ontem que o Supremo Tribunal veio aprovar as ações da câmara municipal e a aprovação de alterações ao regulamento urbanístico da cidade, segundo a Europa Press.
Paralelamente ao processo judicial, a multinacional e a Câmara Municipal prosseguiram os trâmites administrativos para a concessão das licenças de construção.
O vereador Carlos Urueña explicou ontem que a empresa apresentou o projeto básico há algumas semanas para obter a licença. A prefeitura pediu que corrigissem alguns aspectos, o que fizeram nos últimos dias. Nas próximas semanas, eles vão conceder a você a licença deste projeto básico, mas para iniciar o trabalho, você deve apresentar o projeto de execução e dar a licença sobre ele.
Encontra-se também em estudo o projeto de urbanização, que inclui os acessos ao futuro complexo. O urbanismo autorizou, mas aguardam em Mérida a aprovação da avaliação ambiental.
O complexo, projetado pelo estúdio Rafael de la Hoz, será composto por um edifício de 20.000 metros quadrados. O hospital terá três pisos acima do solo e uma cave, que servirá maioritariamente de estacionamento. Embora haja um espaço ao ar livre para estacionar veículos.
O objetivo é que o paciente possa ser atendido no mesmo prédio durante todo o curso de saúde, desde a consulta familiar até o pós-operatório e sua convalescença. A sua localização, junto à fronteira, atesta o peso que os portugueses têm entre os seus utentes. A ideia é que ele atenda às necessidades há trinta anos.
O novo centro atenderá 35 especialidades diferentes e ampliará o atendimento em algumas delas. Em relação à dotação atual, os leitos hospitalares aumentarão de 68 para 90. Este futuro centro melhorará o atendimento de pacientes crônicos e oncológicos; além das áreas pediátricas; obstetrícia e serviços de urgência, com o intuito de separar os circuitos adulto e pediátrico. Terá 102 leitos e 48 ambulatórios.
Além do hospital, a dotação significa fixar a expansão da cidade em direção à Avenida Elvas, somando-se ao pólo já formado pelo hospital universitário, o centro comercial El Faro e os novos conjuntos habitacionais.
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