O Sindicato dos Médicos da Estremadura (Simex) criticou a “falta” de médicos durante a época estival no Serviço de Saúde da Estremadura (SES) e que afecta as áreas dos cuidados primários e hospitalares.
Assim, em nota de imprensa, o Simex indicou que, à semelhança dos anos anteriores, os médicos de cuidados primários estão “sobrecarregados” com horas de consulta, acumulação de consultas de outros colegas e deslocações aos vários Centros de Saúde.
Algo que, segundo disse, também acontece com os médicos dos cuidados primários e das urgências hospitalares, que têm de atender um “número desproporcionado de atendimentos” no verão.
“A cronificação da falta de médicos que se manifesta muito claramente no verão fala da falta de planejamento na administração. Pode ser que não nos acostumemos, ano após ano, com o acúmulo de consultas e o número patológico de equipes dos médicos, nestas datas, normalizando o que simplesmente ameaça a saúde ocupacional dos médicos”, observou.
Assim, o Simex indicou que em caso de “sobrecarga de trabalho” por “número excessivo” de pacientes em consulta ou pelo número de consultas ou plantões, “atento à saúde ocupacional do médico, pior é que suspender as licenças por necessidades do serviço”, sobretudo se um profissional as tiver solicitado “em tempo e forma”.
“Férias e descanso são necessários para a saúde de qualquer trabalhador, assim como para o médico e, por alguma razão, a proteção da saúde é um direito fundamental. As necessidades do serviço não podem diminuir ou prejudicar a saúde física e psicológica, em neste caso, os médicos, para bem dos próprios doentes, e a administração não pode e não deve abusar disso”, sublinhou.
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