A criação do Polo do Mindelo pela Escola Portuguesa de Cabo Verde é a concretização de uma ambição antiga. Quem disse o ministro da Educação de Portugal, que divulgou este terceiro dia não final da cerimónia de inauguração do Polo do Mindelo da EPCV.
João Marques da Costa destaca o trabalho da antiga cooperativa e do Estado português na concretização do projeto.
“Foi um dia muito feliz e muito importante. Era uma ambição antiga poder criar aqui o Polo de Mindelo da Escola Portuguesa de Cabo Verde. É uma oportunidade que se apresenta para integrar este centro num projecto educativo mais amplo, que é o projecto da Escola Portuguesa de Cabo Verde, que não é só uma escola com currículo internacional que está aqui, mas que queremos que também ser um instrumento de participação de práticas, de partilha de um projeto educativo”, afirma.
O Pólo EPCV Mindelo funciona nas instalações actualmente ocupadas pela Escola Portuguesa do Mindelo, na antiga fábrica de gás Porto Grande Confecções.
O ministro português não se compromete com os dados, mas garante que deu medidas concretas para a construção de uma escola de raiz, numa referência ao projeto que foi aprovado pela Câmara Municipal de São Vicente.
“É de facto muito importante ter um terreno e uma localização privilegiada no Mindelo. Vamos agora iniciar as obras, pelo que o diretor da Escola Portuguesa de Cabo Verde terá poderes delegados para fazer avançar esta construção. Somos muito rápidos na praia, esperamos também uma certa rapidez e qualidade, obviamente, do projeto que vai ser construído. O projeto não existe e, por isso, obviamente não quero aqui comprometer-me com dados, mas temos todas as condições para permitir que a nova escola funcione muito brevemente”, afirma.
A cerimónia de lançamento contou com a presença do Ministro da Educação de Cabo Verde, Amadeu Cruz, que destacou a importância do projecto para a ilha.
“É um palco que homenageia São Vicente e que homenageia Cabo Verde. Estamos em processo de reforma educativa em Cabo Verde e estas iniciativas e particularmente uma realidade educativa como a portuguesa só podem qualificar a educação cabo-verdiana e podem também servir de exemplo para que possamos convergir de facto em termos curriculares, em termos de sistema de validação, em termos de sistema de formação de professores para termos de facto um sistema educativo capaz de produzir competências e conhecimentos ao nível que se produz hoje e em particular em Portugal”, sublinha.
O relatório escrito pelo Polo do Mindelo da Escola Portuguesa de Cabo Verde foi publicado no dia 6 de outubro no Diário da República de Portugal.
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