Tecnologia portuguesa inovadora será usada no Ártico

Monique Marques

13 de outubro de 2023, 11h51

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Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Engenharia, Tecnologia e Ciência de Computação e Sistemas criou uma tecnologia inovadora para uso no ambiente inóspito do Ártico.

Utilizando equipamentos portugueses, são recolhidas amostras de ADN ambiental em profundidade e a baixas temperaturas.

Tecnologia portuguesa funciona de forma autónoma

imagem do Ártico
Uma equipa de investigadores portugueses criou uma nova forma de recolher amostras em ambientes inóspitos. Crédito@Pixabay

A tecnologia portuguesa, baseada num sensor cilíndrico que permite a recolha de amostras de ADN ambiental, funciona de forma totalmente autónoma e é capaz de resistir às temperaturas gélidas que se fazem sentir nesta zona do planeta.

A inovação portuguesa foi acompanhada num voo e já foi utilizada numa missão que percorreu 15 metros de profundidade em águas de baixa temperatura, provenientes do degelo de dois glaciares, localizados nos fiordes do arquipélago de Svalbard.

Segundo o instituto acadêmico, essa tecnologia ajuda a definir dados e cronogramas de coleta de amostras, levando a uma maior coleta e também à redução da contaminação das amostras.

As coletas feitas na primeira expedição estão sendo analisadas para extração e sequenciamento de DNA ambiental.

Investigadores portugueses querem melhorar nova tecnologia de recolha de amostras

Depois do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, esta tecnologia vai revolucionar a monitorização biológica dos ecossistemas marinhos e permitir perceber o impacto das alterações climáticas.

A equipa de investigação portuguesa continuará a trabalhar nesta tecnologia e espera que dentro de dois anos esta seja capaz de operar a uma profundidade de mil metros e a temperaturas mais extremas.

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