Um concerto-manifesto de “A Garota Não”, um “Cara-a-cara” com deputados, no Calcinha café, uma peça “Sobre Rosas e Margaridas”, filmes, debates e exposições. O Festival Político regressa a Loulé nos dias 19 e 21 de outubro.
Depois de Lisboa, Braga e Coimbra, Loulé é este ano a última parte deste festival com um programa de entrada gratuita que atravessa vários espaços da cidade algarvia, tendo o Cineteatro Louletano como epicentro.
Nesta segunda edição em Loulé, agora sob o signo da “Pós-Democracia” no início, a Política reforça a reflexão sobre os limites do nosso sistema democrático, um ano antes da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, através da música, do cinema, do teatro e humor, para convocar dois artistas e participantes já conhecidos, mas também a comunidade local.
“A Garota Não” apresenta, no dia 20, às 21h00, no Cineteatro, o seu concerto-manifesto intitulado “Seleção Portuguesa: 10 milhões de convodos” e um punhado de canções que nos transmitem as questões que nos preocupam.
Também no camarim do Cineteatro Louletano haverá, no dia 19, às 21h00, a peça “Sobre Rosas e Margaridas”, com atuação de Tânia Farias e que resulta de uma criação coletiva das artes performativas. a associação Folha de Medronho e o teatro coletivo “Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz” (Porto Alegre/Brasil).
E porque o humor é uma forma alternativa de fazer o público pensar em coisas muito sérias, os dois prémios “Edição quase quase politica” Monstros do Ano, de Fernando Alvim, aterrorizam em Loulé para mostrar os episódios mais surpreendentes do panorama político português ( dia 21, às 21h).
Mesmo o cinema não exibe diversos filmes, entre curtas e longas-metragens.
Hum, no dia 19, às 18h, o vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim, em 2022: “Alcarràs”, da realizadora catalã Carla Simón.
Durante este encontro, no dia 21, às 17h00, decorrerá a exibição do documentário de produção colectiva “Novas Cartas Portuguesas”, que questiona o ponto onde se situa a luta feminista, por ocasião dos 50 anos do livro “Novas Letras Portuguesas”. » .
Haverá também espaço, no dia 21, às 18h30, para o documentário “Sou Quarteira”, de Miguel Jacinto e Selma Lopes, que revelará a riqueza e a diversidade multicultural desta cidade (com a curadoria da exposição Movimento Sou Quarteira).
O regresso a Loulé acontecerá no “Presencial com os deputados” no dia 20, às 19h00. No Café Calcinha, os participantes têm a oportunidade de discutir, durante cinco minutos, com representantes de ambos os partidos na Assembleia da República sobre um assunto, a sua vida ou a sua busca (é necessária inscrição prévia através do email participa.politica@ gmail. com).
No Solar da Música Nova, dia 20, às 17h30, acontece o debate “Democracia na América? », com as comentadoras e analistas políticas Helena Ferro Gouveia e Adriana Lopes Cardoso e coordenado por Rui Calafate, comentador da CNN Portugal. .
QUALQUER mostruário da cantora Carla Sousa (no foyer do Cineteatro Louletano), um concerto-contação de histórias com secretária “Made in Osvaldo”, desenvolvido pela Real Pelágio e dirigido a crianças entre os 6 e os 10 anos (no Auditório do Solar da Música Nova ), incluindo uma visita guiada pelas ruas de Loulé em busca de vestígios e marcas da presença da comunidade judaica (cujo ponto de encontro é sábado, dia 21, às 10h00, na Igreja de São Clemente e a inscrição é feita no participa.politica @gmail.com) – seguida de conversa e momento musical da harpista sefardita Helena Madeira, no Palácio Gama Lobo – compreendendo outros destaques do programa.
Durante os três dias do Festival Político são apresentadas as exposições de fotografia “Institucionalizada”, de Isabela Marques e Airton Cesar Monteiro (curadores do Kriativu, no Solar da Música Nova) e “O mundo num click”, de Alexandre Elias. instalação “Mulheres PPT – Mulheres na Política Portuguesa”, de Salomé Marques – as duas últimas (no foyer do Cineteatro Louletano) incorporam as propostas vencedoras do concurso de bolsas juvenis, atribuído em parceria com o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ). ).
A política do festival garante, mais uma vez, entrada gratuita e interpretação em língua gestual portuguesa em todas as atividades e eventos. Os filmes são lendários em português, inclusive os de língua portuguesa. Programação em braile Está disponível para consulta em dias de festival e sob a forma de exposições de audiodescrição.
O Festival Político é um conceito da Associação Isonomia e é dirigido por Bárbara Rosa e Rui Oliveira Marques. Coproduzido pelos Produtores Associados e pela Câmara Municipal de Loulé, beneficia do apoio institucional do Instituto Português do Desporto e Juventude. Conta ainda com parceria de programação com o Parlamento Europeu – Gabinete em Portugal, Kriativu, Real Pelágio e Sou Quarteira. Uma RTP e Antena 1 da mídia os parceiros.
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