O documento foi assinado por 10 países e reconhece as “dificuldades de financiamento” dos empresários
MADRID, 22 de outubro (EUROPA PRESS) –
Esta semana teve lugar em León a terceira reunião da European Startup Alliance (ESNA), evento em que o governo promoveu uma declaração política que defende uma abordagem europeia para startups e scaleups, bem como uma coordenação harmonizada em empreendedorismo, investimentos e talentos no continente.
Durante esta reunião, que serviu de prelúdio à reunião informal dos ministros das telecomunicações da União Europeia (UE) que terá lugar nos dias 23 e 24 de outubro em Leão, foi aprovada a publicação da declaração “Uma abordagem europeia para startups”. e scaleups”, texto ao qual já aderiram 10 países e ao qual deverão ser acrescentados outros nos “próximos dias”, segundo o Executivo.
Com a assinatura desta declaração, “Espanha dá um impulso decisivo à liderança global da UE no empreendedorismo tecnológico, com o objetivo de apoiar o ecossistema de empresas inovadoras e convidar a Comissão Europeia a criar uma estratégia europeia sobre “startups” e “scale- ups” durante este período. seu próximo mandato”, sublinhou o governo.
A ESNA é atualmente composta pela Áustria, Bulgária, Bélgica, República Checa, Chipre, Estónia, França, Alemanha, Grécia, Lituânia, Luxemburgo, Polónia, Portugal, Eslovénia e Espanha, enquanto Malta e Eslováquia deverão juntar-se a eles “em breve”. .
DECLARAÇÃO
O texto “Uma abordagem europeia às startups e scaleups” descreve a importância das startups e scaleups na Europa e considera-as “fundamentais” para a economia e a sociedade do futuro.
Além disso, sublinha que a União Europeia deve continuar a trabalhar para oferecer oportunidades às startups do Velho Continente – desde a sua fase de ideação até à fase de aceleração – para que possam tornar-se scaleups competitivas a nível global.
Por outro lado, destaca a necessidade de homogeneização dos quadros nacionais para apoiar o empreendedorismo tecnológico na UE e também se compromete a promover o desenvolvimento de “sandboxes” regulamentares (espaços de teste) em toda a UE, incluindo transfronteiriços, para ajudar os empresários a cumprir com as regulamentações digitais e promover a inovação.
Soma-se a isso a necessidade de estabelecer vínculos com ecossistemas de startups em “regiões relevantes do mundo”, particularmente no âmbito da “Aliança Digital União Europeia – América Latina e Caribe (ALC)”.
O DESAFIO DO FINANCIAMENTO
O texto reconhece também que o financiamento continua a ser um desafio para os empresários e sugere o reforço de iniciativas como a European Tech Champions Initiative (ETCI), promovida pelo Fundo Europeu de Investimento.
Para o efeito, propõe-se incentivar o debate para encontrar novas soluções nesta área, tais como o aumento de sinergias e a colaboração transfronteiriça entre fundos nacionais de capital de risco destinados a escalações em fase de crescimento.
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