Há espaço para crescimento no espaço dos superaplicativos. Eis ou futuro
Para Nuno Sousa há espaço “para evoluir e caracterizar melhor o cliente, tendo em conta os mais recentes avanços no domínio da IA generativa”.
“Neste momento, o setor financeiro continua a enfrentar muita concorrência nacional e internacional entre big tech e fintech, que muitas vezes servem de referência”, afirma Nuno Sousa, diretor de serviços financeiros da Claranet Portugal, abordando algumas das principais tendências. marcas. e transformar o setor financeiro. Como superaplicações, com a alegria de serviços mais personalizados e os efeitos da inteligência artificial, temos alguns exemplos que serão destacados no dia 16 de novembro durante o debate sobre “O banco do futuro: desafios de transformação, inovação e governança ‘, uma iniciativa do Jornal de Negócios e da Claranet. Nuno Sousa obteve diversas certificações na área tecnológica, tendo concluído a sua formação na Universidade Católica Portuguesa, na Harvard Law School, na Nova SBE e no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto. Ao longo do seu percurso profissional passou por diferentes empresas tecnológicas, nacionais e internacionais, como a Telefónica, Optimus, Mitrelli e Claranet Portugal.
Qual o estado da arte da superapp em Portugal e quais as principais referências internacionais?
É claro que a tendência de desenvolver um super app está presente neste setor, pois ainda há muito espaço para crescimento nessa área. Não ignore o potencial que determinadas aplicações apresentam como possíveis agregadores de serviços e que permitem, com um único clique, a aquisição de diversos produtos e serviços. Neste momento, o setor continua a enfrentar inúmeras competições nacionais e internacionais entre big tech e fintech, que muitas vezes servem de referência.
Quais foram as principais estratégias para desenvolver uma abordagem centrada no cliente e quais resultados você alcançou?
Orientação ao cliente na imprensa bancária, baseada na compreensão das necessidades do cliente e na criação de ofertas personalizadas. Estes processos são garantidos em todos os pontos de contacto, independentemente da sua origem – aplicação, local ou varanda.
Existem bancos que desenvolvem soluções ou adquirem plataformas que nos permitem compreender as necessidades dos clientes em serviços bancários, contas correntes, pagamentos, investimentos e oferecer empréstimos com taxas legais de imposto personalizadas. Existem instituições que ajudam ainda mais a identificar mudanças nas necessidades específicas dos clientes, aumentando assim a sua capacidade de adaptar os seus produtos e serviços em conformidade. Duvido que seja possível evoluir e caracterizar melhor o cliente, dados os últimos avanços no domínio da IA generativa.
Estará o sistema financeiro preparado para os testes de resiliência dos bancos face aos ataques informáticos que o BCE pretende realizar?
Os testes de resiliência contra ataques informáticos não são novidade neste setor, uma vez que existem diversas recomendações e normas que não fazem sentido; A novidade residirá mais na uniformização do formato, tipo e duração das duas provas a realizar. Além disso, desde 2022, estas recomendações são publicadas pela tabela de referência do regulador TIBER-PT, para a implementação de testes avançados de cibersegurança pelos bancos portugueses, adaptando-se ao contexto nacional. Um exemplo são ainda os testes com equipamentos do modelo Red-Team (equipamentos ofensivos que realizam o ataque) e Blue-Team (equipamentos clientes no modelo defensivo).
Qual é o impacto da IA generativa no sistema financeiro? Quais são as áreas mais críticas e quais os principais riscos a prevenir?
A IA generativa tem tido uma influência considerável em diversas áreas do setor financeiro, tendo um impacto significativo na avaliação e gestão de riscos. A análise de grandes conjuntos de dados para identificar tendências, interdependências e mudanças permite decisões mais rápidas e, potencialmente, mais precisas em áreas como crédito e risco operacional.
Outra área transformada para a IA generativa é o aconselhamento financeiro personalizado. Neste contexto, a análise de perfis, objectivos financeiros e tolerância ao risco conduz à sugestão dos conselhos e produtos mais adequados, aumentando assim a satisfação e fidelização dos clientes. Um exemplo é o dos robo-advisors baseados em IA (Inteligência Artificial), que estão ganhando popularidade nos processos de gestão automatizada de carteiras e sugestões de investimentos, sem intervenção humana.
Além disso, chatbots e assistentes virtuais alimentados por IA Generativa foram projetados para transformar o suporte ao cliente no setor financeiro, respondendo a perguntas em tempo real, lidando com consultas de rotina e resolvendo solicitações de suporte 24 horas por dia.
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