O julgamento contra o bloqueio a Cuba abre uma nova etapa (+Fotos)

Depois de pronunciada a sentença dos magistrados – uma decisão não vinculativa – o presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) destacou a sua importância política e moral para liderar de forma mais eficaz a batalha pelo fim do bloqueio económico, comercial e financeira imposta há mais de sessenta anos.

Este veredicto, ainda que não seja vinculativo, constitui uma ferramenta útil para sensibilizar a opinião pública mundial para esta questão, sublinhou nesta capital.

Criado ontem, o tribunal internacional presidido pelo juiz alemão Norman Peach decidiu após dois dias de argumentos da acusação e queixas de testemunhas cubanas, europeias e americanas sobre os danos humanos e económicos causados ​​pelo bloqueio.

Na sua decisão, sublinhou o carácter violador do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, o seu alcance extraterritorial e as suas consequências devastadoras em sectores tão sensíveis como a saúde e a educação, que podem até degenerar no crime de genocídio, nos termos da convenção de 1948. que o caracteriza.

González agradeceu aos eurodeputados e às organizações que tornaram possível o processo e a sua profundidade, baseada na qualidade do depoimento e no profissionalismo dos advogados envolvidos.

Da mesma forma, considerou que a realização do tribunal internacional no Parlamento Europeu tem um simbolismo particular, uma vez que os ataques contra Cuba saem deste espaço, brandindo os direitos humanos e a democracia com base em mentiras.

O Presidente e o Vice-Presidente do ICAP observaram que delegados de mais de vinte países, incluindo 15 da União Europeia, dos Estados Unidos e do Reino Unido, estiveram presentes em diversas capacidades.

Em declarações à Prensa Latina durante um encontro com jornalistas, González – um dos cinco heróis cubanos – e a eurodeputada portuguesa Sandra Pereira expressaram a contribuição do julgamento para fortalecer a luta pelo levantamento do cerco em diferentes áreas.

Neste sentido, concordaram que servirá para apoiar ações e iniciativas futuras, que devem ser definidas e coordenadas.

gestão/wmr

Francisco Araújo

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