Fernando González interveio perante o Tribunal Internacional contra o bloqueio de Cuba
Bruxelas, 16 de novembro (RHC) O presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Fernando González, afirmou hoje que a decisão contra o bloqueio americano a Cuba proferida ao Parlamento Europeu por um tribunal internacional abre uma nova etapa na lutar contra esta política.
Após a sentença dos magistrados, uma decisão não vinculativa, o líder cubano sublinhou a importância política e moral de travar de forma mais eficaz a batalha pelo fim do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto há mais de seis décadas.
Este veredicto, ainda que não seja vinculativo, constitui uma ferramenta útil para sensibilizar a opinião pública mundial para esta questão, sublinhou nesta capital.
Criado ontem, o tribunal internacional presidido pelo juiz alemão Norman Peach decidiu após dois dias de argumentos da acusação e queixas de testemunhas cubanas, europeias e americanas sobre os danos humanos e económicos causados pelo bloqueio.
Na sua decisão, sublinhou o carácter violador do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, o seu alcance extraterritorial e as suas consequências devastadoras em sectores tão sensíveis como a saúde e a educação, que podem até degenerar no crime de genocídio, nos termos da convenção de 1948. que o caracteriza.
González agradeceu aos eurodeputados e às organizações que tornaram possível o processo e a sua profundidade, baseada na qualidade do depoimento e no profissionalismo dos advogados envolvidos.
Da mesma forma, considerou que a realização do tribunal internacional no Parlamento Europeu tem um simbolismo particular, uma vez que os ataques contra Cuba saem deste espaço, brandindo os direitos humanos e a democracia com base em mentiras.
O presidente e o vice-presidente do ICAP disseram que delegados de mais de vinte países, incluindo 15 da União Europeia, dos Estados Unidos e do Reino Unido, desempenhavam diversas funções.
Em declarações à Prensa Latina durante um encontro com jornalistas, González – um dos cinco heróis cubanos – e a eurodeputada portuguesa Sandra Pereira expressaram a contribuição do julgamento para fortalecer a luta pelo levantamento do cerco em diferentes áreas.
Neste sentido, concordaram que servirá para apoiar ações e iniciativas futuras, que devem ser definidas e coordenadas. (Fonte: PL)
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