O primeiro-ministro de Portugal anunciou a sua demissão devido à investigação contra si por possível peculato, corrupção ativa e passiva e tráfico de influência em empresas de lítio e hidrogénio, embora tenha garantido não ter cometido qualquer ato ilegal.
“Nestas circunstâncias, obviamente, apresentei a minha demissão a Sua Excelência o Presidente da República”, declarou o socialista numa intervenção televisiva, na qual sublinhou que Posição do primeiro-ministro não é compatível com “a suspeita da prática de qualquer ato criminoso”.
A polícia portuguesa revistou hoje, entre outros locais, a residência do primeiro-ministro. António Costa e dois ministérios e prendeu várias pessoas, incluindo o seu chefe de gabinete.
A polícia invadiu mais de 40 locais em operação conjunta com procuradores portugueses que investigavam empresas do setor de hidrogênio e lítiode acordo com a mídia local, incluindo residência oficial do Primeiro Ministro de Portugal, António Costa .
As inspeções também foram estendidas a Ministérios da Infraestrutura e Meio Ambiente e deu origem a várias detenções, noticia a Efe, no âmbito de uma operação que faz parte de um caso aberto pelo alegado tratamento favorável às explorações de lítio no norte do país. Entre eles, o de Chefe de Gabinete da Costa, Vítor Escariao consultor Costa, Lacerda MachadoE aquele de presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhassegundo o site português Público.
As mesmas fontes indicam que são declarados “arguidos” (suspeitos formal, uma figura anterior à acusação) o Ministro do Meio Ambiente, Duarto CordeiroE aquele de Infraestruturas, João Galambaassim como ele ex-ministro do Ambiente João Pedro Matos Fernandes.
A causa seriam os projetos de mineração de lítio em Montalegre, norte de PortugalPara possível favorecimento do governo português às empresassegundo a imprensa portuguesa.
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