Este Domingo, Portugal está em espera enfrentando eleições legislativas antecipadas, marcadas pela renúncia de António Costa e incerteza sobre o futuro político do país. Mais do que 10,8 milhões de portugueses convocados às urnasa disputa entre Partido Socialista e Aliança Democrática liderado pelo conservador Luís Montenegro, promete estar próximo, com um resultado que poderá depender do papel determinante do Chegaa formação de direita.
As pesquisas sugerem uma vantagem para Aliança Democráticamas sem alcançar a maioria absoluta. Chega Posiciona-se como a terceira força política, ultrapassando os 15% nas sondagens. Este cenário levanta a possibilidade de uma coligação conservadora, na qual o partido de André Ventura poderá ser um elemento-chave da governabilidade.
A campanha eleitoral ficou marcada pela demissão de António Costa e pela posterior eleição de Pedro Nuno Santos como líder do Partido Socialista. Santos enfrenta o experiente Luís Montenegropresidente da Partido Social Democrata (PSD)numa competição que aumentou as expectativas de uma possível mudança de governo português após mais de oito anos de regime socialista.
Mesmo que a Aliança Democrática lidere as sondagens com 30% das intenções de voto, não se espera que consiga a maioria absoluta. Chegacom resultado superior a 15%, poderá tornar-se um ator decisivo na formação de um governo conservador.
A recusa do Montenegro em aceitar Chega, considerando esta opção como uma linha vermelha, acrescenta um elemento de incerteza ao possível cenário pós-eleitoral. Por sua vez, André Ventura, líder do Chegasugeriu que alguns membros do PSD poderiam estar dispostos a entrar numa coligação com o seu partido, ou mesmo eliminar o Montenegro, se necessário.
A campanha também foi marcada pelo sa sombra da corrupção, afetando tanto os socialistas quanto a direita. As propostas de ambos os lados para combater a corrupção e reforçar os mecanismos anticorrupção estiveram no centro dos debates e dos programas eleitorais.
Com elevado número de eleitores indecisos e ameaça de abstenção, o resultado final dependerá da participação dos cidadãos. O dia das eleições apresenta-se como um momento crucial para definir o rumo político de Portugal e determinar se a liderança socialista será consolidada ou se a Aliança Democrática, possivelmente com o apoio da Chega, marcará uma viragem conservadora na nação portuguesa.
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