Montenegro garante que respeitará o compromisso de não negociar com o partido de extrema-direita Chega
MADRID, 11 de março (EUROPA PRESS) –
O candidato da Aliança Democrática (AD), o conservador Luís Montenegro, do Partido Socialista Democrático (PSD) de Portugal, disse ter “expectativas bem fundadas” de que o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o nomeie primeiro-ministro. formar um governo.
“Perante a vitória eleitoral, tenho fundadas expectativas de que o Presidente da República me possa nomear Primeiro-Ministro. Até que isso aconteça, o meu compromisso é conseguir a mudança: um novo Primeiro-Ministro, com um novo Governo. e novas políticas”, declarou desde o Hotel Lisboa, de onde a aliança acompanha esta noite os resultados eleitorais.
Montenegro lembrou que “sempre” declarou que “em termos de compromisso, vencer as eleições significava ter mais um voto do que outro candidato”. “Só nestas circunstâncias poderia assumir o papel de primeiro-ministro. Não há dúvida de que a AD ganhou estas eleições e que o PS perdeu”, acrescentou.
“O que peço ao PS não é que adira às nossas propostas, mas que respeite a vontade do povo. A expectativa mais firme é que o PS e o Chega não formem uma aliança negativa”, concluiu o candidato conservador.
Questionado pelos jornalistas se respeitaria o seu compromisso de não negociar com o partido de extrema-direita Chega, Montenegro garantiu que manteria o seu compromisso e indicou que seria “mau” para o seu partido se fizesse o contrário AGORA. “Estamos prontos para começar a governar, estamos prontos para mudar o governo e as políticas”, expressou, reconhecendo estar “consciente” de que a governabilidade “deve passar pelo diálogo”.
As suas declarações surgem depois de um dia eleitoral tenso em que (AD) está atualmente em empate técnico com o Partido Socialista, ambos com 28,67 por cento dos votos, embora a coligação conservadora tenha cerca de 430 votos adicionais, segundo 98,9 por cento. Condado.
Os resultados provisórios indicam que ambos obtiveram 75 cadeiras, longe da maioria dos 115 deputados. Contudo, o terceiro partido mais votado foi o Chega, que tem 46 parlamentares, pelo que o seu apoio à AD tornaria possível a formação de um possível governo.
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