(Montel) O novo governo de Portugal, após a vitória do centro-direita nas eleições de domingo, poderá manter uma política energética contínua, embora também possamos ver atrasos ligados às negociações para a formação de um novo governo.
Parece que o sector energético português “está calmo”, uma vez que se espera que as políticas energéticas sigam a linha do governo socialista de António Costa, disse Ignacio Cobo, consultor de Afry para Portugal.
Poderá haver atrasos de um ou dois meses nas medidas energéticas antes da formação do novo governo, mas “ainda temos muitos anos pela frente e as tarefas pendentes estão muito avançadas”, acrescentou.
Entre os assuntos pendentes em Portugal estão o lançamento este ano do primeiro leilão de energia eólica offshore entre 1 e 2 GW, bem como a ligação à rede de centrais solares adjudicadas em 2019 e 2020.
A coligação conservadora Aliança Democrática (AD), de centro-direita, liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições antecipadas de domingo com 79 deputados, uma pequena margem em comparação com os 77 assentos dos socialistas.
Há ainda quatro lugares a atribuir, que serão decididos pelos eleitores estrangeiros e que serão conhecidos nos próximos dias, embora não se esperem grandes alterações, segundo a comunicação social local.
As eleições ocorrem depois de o anterior primeiro-ministro socialista, António Costa, ter sido forçado a demitir-se em Novembro, na sequência de um escândalo do hidrogénio verde no país.
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