3 bombeiros morrem no combate a incêndios em Portugal e já há 7 mortos

Lisboa, (EFE).- A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil de Portugal informou esta terça-feira a morte de três bombeiros no combate aos incêndios rurais que assolam o país desde o fim de semana, elevando para 7 o número de mortos.

O comandante André Fernandes explicou hoje, em conferência de imprensa em Oeiras (região metropolitana de Lisboa), que as três vítimas são duas mulheres e um homem que morreram depois de o veículo de combate em que viajavam ter sido atingido pelas chamas quando iam combater um incêndio em Nelas. (Região Centro).

Esta terça-feira, o segundo comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, confirmou aos jornalistas a morte de outra pessoa, sem dar detalhes, embora os meios de comunicação locais tenham noticiado que se tratava de um civil.

Na segunda-feira, relataram a morte de outro bombeiro e de outros dois civis.

Portugal sofre com uma onda de incêndios que começou este fim de semana e levou o governo a declarar situação de alerta de risco de incêndio até ao final da quinta-feira.

O comandante André Fernandes esclareceu esta terça-feira que a situação continua “muito complexa” e anunciou que as evacuações continuariam hoje e amanhã.

Actualmente estão em curso 65 incêndios, com maior incidência nas regiões Norte e Centro do país, que também provocaram quase meia centena de feridos.

Particularmente preocupante é o “complexo de incêndios” registado na zona fronteiriça entre o distrito de Aveiro e a área metropolitana do Porto, a norte.

Há quase 5.000 soldados no terreno, mais 1.700 meios terrestres e 29 meios aéreos.

Dois aviões anfíbios espanhóis Canadair juntaram-se na segunda-feira no âmbito do mecanismo de proteção civil da União Europeia e já chegaram hoje outros dois de França, que se juntarão ao combate às chamas nas próximas horas.

As autoridades portuguesas esperam a chegada esta terça-feira de mais dois aviões italianos e de outros dois aviões gregos, que ainda não conseguiram sair do seu país devido às condições meteorológicas, explicou Fernandes. EFE

Filipa Câmara

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