O Presidente do Governo, Pedro Sánchez, acusou esta terça-feira o PP, vinculou-o aos poderes económicos e mediáticos e alertou que pretendem que os progressistas “se rendam” como indicou, ao mesmo tempo que defende a actuação do seu governo em defesa dos interesses dos a classe média e operária.
“A direita política, econômica e de mídia quer que nós progressistas desistamos e não vamos desistir”, disse ele em entrevista à RTVE, coletada pela Europa Press, na qual desfigurou o PP que se opõe ao novo impostos sobre os lucros extraordinários de entidades financeiras e empresas de energia que foram debatidos esta terça-feira no Congresso.
Assim, recriminou o PP por ter até mesmo se oposto a permitir que a medida fosse debatida, já que a Câmara dos Deputados votou hoje para levar o projeto em consideração.
O chefe do Executivo sublinhou que não entende que o direito “se recuse a debater” a possibilidade de alterar o regime fiscal de forma extraordinária e temporária, dada a conjuntura actual que beneficia de forma extraordinária estes sectores, tal como foi transferido.
Na mesma linha, Sánchez alegou que considerava legítimo o poder econômico querer influenciar e admitiu que o fazia, mas ressaltou, no entanto, que não poderia “condicionar” a política do país.
Nesta fase, sublinhou que as empresas energéticas se opuseram à implementação da exceção ibérica para Espanha e Portugal em matéria de energia e pressionaram a União Europeia para que não saísse da frente. Sánchez afirmou entender isso, já que as empresas defendem seus interesses, mas acusou o PP de fazer o mesmo, em detrimento da maioria da sociedade.
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