NOVA YORK.- O Presidente Alberto Fernández saiu do avião companhias aéreas argentinas com a primeira-dama, Fabíola Yanez, e beijou o embaixador Jorge Arguelloum de seus homens de confiança, que veio recebê-lo e confirmou um novo encontro na agenda presidencial antes de decolar de Buenos Aires: um encontro presencial com o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgiev, nesta segunda-feira, no Consulado Argentino em Nova York. O governo espera que o Fundo anuncie o novo acordo mais cedo.
A reunião de Fernandez e Georgiava será usado para emoldurar com uma foto e um aperto de mão o trabalho que o técnicos da equipe do Fundo e a equipa económica liderada pelo Ministro da Economia, Serge Massa, no último mês para concluir a segunda revisão do programa argentino. O Governo aguarda o anúncio oficial do Fundo antes da reunião entre o Presidente e o responsável do Fundo, que terá lugar ao meio-diafontes oficiais indicadas.
O Fundo deve anunciar a convocação acordo de pessoalum acordo técnico que será submetido ao conselho de administração da agência, o prancha, para sua aprovação final. Uma vez que esse passo formal seja dado, o Fundo liberará um repasse de quase US$ 4 bilhões para a Argentina, que deve chegar ao país em outubro.
Enquanto Fernández e Georgieva renovam mais uma vez em Manhattan o compromisso do Fundo e da Argentina em fortalecer seu relacionamento enquanto tentam colocar a economia argentina de volta nos trilhos, os olhos do mundo estarão do outro lado do ‘Atlântico, Londres, no so- chamado ‘Funeral do Século’ para a Rainha Elizabeth II, para o qual são esperados cerca de 500 chefes de Estado, dignitários e políticos em Londres.
Em Nova Iorque, depois de ver Georgieva, Alberto Fernández pôde ter à tarde o único encontro bilateral formal da sua visita: um encontro com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa. A presença do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, é esperada em Londres.
O anúncio do acordo com o Fundo dará impulso ao início da viagem presidencial aos Estados Unidos, que deve passar por Houston. Para além do facto de o Fundo e o Governo renovarem o seu compromisso com o acordo que selaram em Março, os seus olhos estão há algum tempo cravados na concretização dos objectivos das próximas duas revisões, a do final do ano, e a de março do ano que vem. O governo disse, em mais de uma ocasião, que cumprirá os objetivos do plano. Mas esse compromisso é questionado. Economistas e analistas de Buenos Aires e dos Estados Unidos estão olhando especialmente para a meta de reservas, que prevê um acúmulo líquido de moeda estrangeira de US$ 5,8 bilhões nos cofres do Banco Central este ano.
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