Fernández Carriedo garante que não é possível agir como se não tivesse havido seca e pede às autoridades espanholas e portuguesas “diálogo máximo”
O porta-voz do Conselho e ministro da Economia e Finanças, Carlos Fernández Carriedo, pediu ao governo que retifique e “não tenha medo” de realizar infra-estrutura hidráulica adicional para aumentar as reservas, dada a seca vivida este ano e as críticas por descargas para desviar parte da água armazenada para Portugal.
Durante o comparecimento após o Conselho de Administração, Carlos Fernández Carriedo assegurou que o executivo regional está do lado de pecuaristas, agricultores, setor industrial e habitantes da região que se mobilizaram nas últimas semanas para impedir reservas parciais a Portugal, sob a Acordo de Albufeira, assinado por Espanha e Portugal.
Melhor regulação da bacia do Douro
A este respeito, o porta-voz considerou que se perdeu uma oportunidade de ter feito “grandes infraestruturas hidráulicas” para conseguir uma “melhor” regulação da bacia do Douro. Segundo ele, o governo continua nesse “erro” apesar de esses projetos serem “indispensáveis” para lidar com as secas em “melhores garantias e condições”, tanto por meio de irrigação, abastecimento, instalações industriais quanto pela sobrevivência da fauna e flora. .
De igual modo, incentivou a Confederação Hidrográfica do Duero (CHD) e o Governo a rectificar e priorizar estas infra-estruturas, bem como a procurar com Portugal “soluções acordadas nas melhores circunstâncias possíveis”. Por isso, apelou ao “diálogo máximo” entre todas as autoridades, pois sublinhou que não podemos fingir que não há seca.
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