Após várias temporadas sem continuidade, e um empréstimo ao Milan, este campo começa a corresponder às expectativas
Mourinho o chamou de ‘o melhor lateral-direito de sua geração’ quando o contratou para o United
Diogo Dalot (23, Braga, Portugal) chegou ao Manchester United com a benção de Mourinho há quatro anos por 22 milhões. Os portugueses chegaram do Porto como o melhor lateral-direito de Portugal. Mourinho, então treinador dos “red devils”, contribuiu para o “hype” ao colocar o jogador no telhado.
“Todo mundo sabe que ele tem um potencial fantástico. Eu não gosto de comparar, mas ele provavelmente tem a mesma idade de Gary Neville quando entrou no time principal. E ele provavelmente pode ter a mesma dinâmica que Neville como lateral-direito do United por mais de 10 anos. Ele tem condições incríveis para melhorar, pois tem apenas 19 anos”, disse.
Mourinho explicou em todos os detalhes as razões da contratação. “Ele tem todos os atributos que um lateral-direito precisa. Ele tem o físico e a inteligência tática combinados com a mentalidade de academia do Porto, que prepara os jogadores para ter a maturidade necessária para o futebol de elite”, explicou. “De sua geração, ele é o melhor lateral-direito da Europa e acreditamos que ele terá um futuro brilhante no United”.
As expectativas eram tão altas que a decepção não tardou a chegar.. Dalot jogou muito pouco em sua primeira campanha (13 jogos) e acabou somando 35 jogos em suas três primeiras campanhas com os “red devils”. O United então optou por emprestar o jogador ao Milan (para a temporada 2020-21). Dalot atuou em 21 jogos, deixou uma boa sensação e voltou ao elenco da Inglaterra na temporada 2021-22.
O Impacto das Dez Bruxas
Sua explosão, no entanto, veio nesta temporada das mãos de Erik ten Hag. O treinador holandês atribui grande importância a ele e, no início da temporada, é um dos melhores laterais-direitos da Premier. É o que dizem os números nos duelos vencidos e na precisão de seus cruzamentos.
Dalot adquiriu a solidez que lhe faltava com a mesma mentalidade que lhe permitiu não desistir em tempos difíceis. Também com Portugal é importante.
O jornalista Sérgio André, do jornal ‘O Jogo’, explica as chaves. “Ele é um jogador muito talentoso. Um zagueiro sólido, que defende bem e é sempre muito solidário no ataque. Ele também tem um bom chute. Uma de suas melhores qualidades é sua mentalidade: ele é um daqueles jogadores que não entendem desanimados mesmo que ele não seja o dono.”
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