Feijóo, sobre o sistema de pensões: “Sinto-me muito mais próximo do governo português do que de Sánchez”

O país português vai limitar o aumento das pensões mais altas a 3,5%, em comparação com 8,5% para todas as pensões em Espanha

MADRI, 11 (EUROPE PRESS)

O presidente do PP, Alberto Núñez Feijóo, assegurou esta terça-feira estar “muito mais próximo em termos de pensões do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, do que do de Pedro Sánchez”, embora tenha especificado, na linha seguinte, que não conhece exactamente as contas de reforma portuguesas.

O governo de Portugal prevê uma limitação de 3,5% das pensões mais altas e, em geral, não aumenta as pensões acima do IPC, enquanto o executivo de Pedro Sánchez inclui nas suas contas públicas para o próximo ano uma reavaliação de todas as pensões de acordo com o CPI .

Durante um pequeno-almoço organizado pelo El Mundo, Feijóo salientou que não conhecia bem as contas das pensões portuguesas, embora tenha assegurado que “existem dois tipos de políticos, os que pensam nos próximos anos e os que pensam no ano eleitoral”.

“E como estamos em ano eleitoral, estou muito surpreso que meu país não tenha apresentado a sustentabilidade das aposentadorias”, acrescentou o líder ‘popular’. Isso sim, Feijóo considerou também que “é um bom sistema porque está acordado”, embora tenha alertado que esta questão “tem sido tomada como algo ideológico”.

“Como se os aposentados estivessem interessados ​​apenas na pensão do próximo ano, e não no estado de seus filhos e netos”, concluiu Feijóo.

Suzana Leite

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