Diego Ventura, e era pra ser hoje…

Eles contam uma anedota sobre Enrique Bornedo ‘Bojilla’ que é relevante Recital de Diego Ventura ontem na praça de touros La Misericordia. Depois de brilhar como ninguém no dinheiro braçal com Palomo Linares, Bojilla começou a assumir os toureiros. Nestes, um jovem talento empoderado por ele tomou a alternativa alinhada com Curro Romero. Curro não acertou o fogo de artifício de sempre naquele dia. O Faraó de Camas foi sublime. Portanto, ninguém se lembrou da estreia da novela do matador. No beco, Bojilla se aproximou de Curro e sussurrou em seu ouvido: “Estou trabalhando minha vida, e tinha que ser hoje…”. Aconteceu exatamente a mesma coisa ontem. O emergente piloto rejoneador de Bilbilitan Mario Pérez Langa quis confirmar em Saragoça todas as coisas boas que aponta. E nestes, apareceu um sublime Diego Ventura que até cortou um rabo. Não podemos nos lembrar de nada de um Pérez Langa que deu tudo, que não deixou nada para trás, todo orgulho e raça. Só podemos murmurar: “Diego Ventura da minha vida, e era para ser hoje…”.

A bela se despediu de nós a cavalo. Sim a cavalo cortou uma cauda cheia de simbolismo Diego Ventura, o indiscutível número um do momento. Filho do lendário toureiro português João Ventura, vive há décadas em La Puebla del Río (Sevilha). Ontem ele mostrou que era o chefe. Executou tudo com pureza, com limpeza, com touradas, com bom gosto. Um verdadeiro espetáculo. Mostre adestramento em sua forma mais pura. Ele já o bordou no primeiro de seu lote. Na segunda, loucura. O touro parou primeiro em um ladrilho com a égua Campina. Requintado com bronze em banderillas, foi matar com fado, um tordo de fase branca tão bravo como o aço de Toledo. A sua execução é inédita na arte tauromáquica contemporânea.

Português Rui Fernandes ele teve a grande chance de negociar antes de Diego. Sóbrio, a melhor coisa era sua fantasia. Sim, a roupa dela: roupa da Federica (típica de Portugal). Casaco em vez de jaqueta e tricórnio. Além disso, cavalos atrelados à maneira portuguesa, não como na Espanha, com sela de vaqueira. Dito isso, apenas a fantasia dela realmente brilhou…

E o nosso Mario Pérez Langa? Bem, isso, que o terceiro ficou ocupado depois que o segundo destilou uma tarefa de período. Ele cortou o primeiro e mostrou o rosto o tempo todo. Claro, ele não decepcionou os muitos fãs que o apoiaram, incluindo o ex-árbitro da Premier League José Ignacio Bueno Grimal (nativo de Terrer) e toda a região de Calatayud.

No burladero, o proprietário de El Burladero, praça de touros por excelência em Saragoça, Emilio Peña. Ao seu lado, o empresário Jesús Mena, com um grande presente (e futuro) no touro. Também no burladeiro, Ramón Celma, presidente do PP de Saragoça. Antes, havia comido com Fernando Polo e Ricardo Aguín ‘el Molinero’. Na barreira, Mariano Aured, diretor financeiro do Real Zaragoza, com sua esposa, Blanca Viñuales. Ao seu lado, o executivo sueco Wille Sjolund, da Holmen Paper. E no set de 2, a morena da minha copla, Sofía Ledesma, com Ana Pilar González e Pedro Andreu. Música de fim de noite de Heroes of Silence. Claro, o herói do ringue, o verdadeiro professor, se chama Diego e seu sobrenome é Ventura. E era pra ser hoje, Diego…

Marciano Brandão

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