A segunda vice-presidente e ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, exigiu esta sexta-feira que o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, saia do seu “erro” e apoie a excepção ibérica através da qual Espanha e Portugal conseguiram colocar um limite à preço do gás, fórmula que está em estudo para se tornar europeia.
Em declarações aos periodistas para participar da celebração do 60º aniversário da Asociación Mensajeros de la Paz, o líder de Sumar anunciou ao PP que se equivoca al criticar esta medida y ha defendido que la política “consiste en solucionar los problemas da pessoas”.
A ministra argumentou ainda que numa reunião a que assistiu, presidida pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a exceção ibérica foi “bem-vinda por empresários e sindicatos de toda a Europa”.
O PP criticou a exceção ibérica, que chamou de “golpe ibérico” porque subsidia os consumidores franceses, embora este partido apoie a separação do gás do mix energético em toda a Europa, como apontou Feijóo em Bruxelas, e também propõe a suplantação do preço das energias inframarginais.
Os dirigentes europeus acordaram esta sexta-feira de manhã trabalhar urgentemente no desenvolvimento de um possível gas cap e na europeização do modelo da exceção ibérica, embora as duas ideias estejam condicionadas a duas análises de impacto distinto.
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