Como parte da viagem a Caaguazú, o candidato presidencial honorário do Colorado, Santiago Peña, debateu diante de uma multidão de jovens sobre saúde, educação, agricultura e políticas econômicas. O economista compartilhou suas propostas e garantiu que serão aplicadas as medidas que têm dado certo em outras regiões, assim como as ferramentas que o país já possui.
Em relação à questão da educação, Peña indicou que existe um processo que permanece inacabado nesta área, pelo que deve procurar actualizar e dar maior atenção à formação de professores. “Ao longo desses anos, o Paraguai avançou em número de escolas e não em qualidade, há uma avaliação que mede o quanto o aluno entende de matemática e o que lê. Nosso país está nas últimas posições, a evasão escolar é muito alta, nós devemos enfrentar o problema onde é mais importante e que é na Educação Inicial”, explicou.
O ex-ministro das Finanças disse que a formação de professores nestes níveis exige mais dedicação, pelo que a sua proposta é melhorar os centros de formação e formação de professores, além de um salário adequado às exigências que advêm da formação inicial. “Ainda estamos a atacar o essencial e isso é que as crianças saibam ler e escrever, que saibam ciências e matemática, esse é o cerne do grande problema”, assegurou.
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Da mesma forma, afirmou que os pais devem ser atores fundamentais na educação de seus filhos e, neste ponto, indicou que o desinteresse de Mario Abdo tem permitido que diferentes organizações coloquem suas agendas na questão educacional, fato que gera incômodo em pais da família.
Indicou que as políticas de saúde devem andar de mãos dadas com a educação, pois é impossível que uma criança tenha bons resultados acadêmicos se não tiver cobertura básica de saúde. Afirmou que o sistema de saúde deve ser melhorado e dotado de maior capacidade para lidar com os problemas dos cidadãos, além de trabalhar na prevenção de doenças.
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“O Paraguai precisa investir mais em saúde e educação e, para isso, é preciso criar empregos, o que se consegue por meio de políticas públicas”, explicou Peña, que mencionou que a criação de 500 mil empregos será essencial para resolver os problemas econômicos do país. . “O problema da inflação é a incapacidade do governo de reagir a tempo, hoje a inflação não está caindo e os juros bancários estão exorbitantes, estamos numa situação complicada”, disse.
No que respeita à agricultura, sublinhou que o contrabando deve ser combatido, “o Governo institucionalizou o contrabando”, lamentou e acrescentou que para além deste elemento, é necessário visar uma política produtiva, dotar os agricultores de ferramentas de qualidade, além de à concessão de empréstimos com juros baixos. “O Estado não tem que ganhar dinheiro para o produtor”, frisou.
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