O Presidente do Governo de Ceuta, Juan Vivas (PP), “lamentou” esta terça-feira a intervenção de vários agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da polícia local que no passado sábado atingiram três mulheres nas presas que comemoravam a vitória da seleção marroquina contra Portugal na Copa do Mundo e pediu que a justiça “fique em ação” no âmbito do processo aberto sobre o incidente para esclarecer se sua acusação era ou não justificada.
“Espanholidade, convivência e igualdade de todos os cidadãos perante a lei são os três pilares essenciais para a sobrevivência e futuro da nossa cidade”, alertou o presidente de Ceuta.
Em declarações aos jornalistas, o chefe do executivo regional destacou que se tratou de “um evento isolado”, já que “tudo relacionado com as comemorações desportivas em Ceuta decorreu normalmente e sem incidentes como no resto de Espanha”. , incluindo as comemorações que se seguiram à eliminação da equipa rojigualda frente à equipa do Reino Alaouite nos oitavos-de-final.
Segundo Vivas, “felizmente vivemos em um Estado de Direito que tem como pedra angular o Estado de Direito, cabendo à Justiça decidir sobre a existência ou não de práticas impróprias. Se houver responsabilidades, isso a Justiça decide no final das investigações da Polícia Nacional”, explicou.
Vivas destacou tanto o “compromisso inalienável com os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos” das instituições como o seu “apoio” às Forças e Órgãos de Segurança pelo trabalho que desenvolvem, “essencial para o exercício da liberdade”.
“Vivemos numa cidade modelo de convivência e não é legítimo usar um acontecimento isolado e infeliz para tentar quebrar a sociedade de Ceuta”, condenou os que atiçam a tensão social por causa desta intervenção policial, ligando o facto à religião ou política, para a qual reivindicou “maturidade, responsabilidade, bom senso e bom senso”.
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