MADRI, 15 dez. (IMPRENSA EUROPA) –
España y Portugal han acordado este jueves reforzar las medidas a adoptar para prevenção y hacer frente a la escasez de agua en las hidrográficas cuencas compartidas por ambos países en el marco del Convenio de Albufeira y tras un año marcado por la sequía que ha afectado a ambos os países.
Esta é uma das decisões que foram adotadas na XXIV Sessão Plenária da Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento do Acordo de Albufeira (CADC), realizada em Lisboa, na presença do Diretor-Geral da Água do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, Teodoro Estrela, e a Presidente da Comissão Interministerial Luso-Espanhola de Limites e Bacias Hidrográficas do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lénia Real.
Nesta reunião, e de acordo com o compromisso assumido na cimeira luso-espanhola realizada a 4 de novembro em Viana do Castelo, foram estabelecidas as condições de funcionamento do Secretariado Técnico Permanente do CADC para facilitar a continuação da cooperação entre os dois países, nomeadamente no que respeita à gestão de corpos d’água e ao planejamento hidrológico de bacias compartilhadas, que serão submetidos à consideração dos governos dos dois países.
Além disso, foi analisado o mandato do Grupo de Trabalho sobre Água e Energia criado durante a referida Cimeira e apresentado o calendário de acções dos Grupos de Trabalho da Convenção para 2023, informou o ministério em nota de imprensa.
Mais concretamente, acordou-se que, no quadro da análise das situações de seca e escassez, caberá ao grupo de trabalho competente o avanço dos trabalhos destinados à harmonização dos sistemas de indicadores de seca e escassez dos dois estados.
Além disso, foram definidas as tarefas operacionais a serem realizadas para a execução do protocolo de troca de informações sobre dados hidrometeorológicos para gerenciamento de situações extremas, o que foi acordado na última reunião do CADC realizada em fevereiro deste ano , e Foi firmado acordo para intensificar os mecanismos de monitoramento de regimes de vazões e eventos extremos.
No âmbito das avaliações conjuntas das bacias partilhadas, foi também acordado reforçar e dar continuidade ao trabalho já desenvolvido para responder aos desafios identificados, nomeadamente nas bacias do Tejo e do Guadiana.
Este encontro reuniu ainda, entre outros, o Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), os responsáveis pela área dos recursos hídricos e as administrações das regiões hidrográficas da referida agência, representantes da EDIA, bem como do Ministério espanhol das Relações Exteriores, confederações hidrográficas e CEDEX.
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