Ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira vai sentar na bancada da “Operação Lex”, caso em que é acusado de corrupção ao ex-juiz Rui Rangelque teria beneficiado o ex-dirigente esportivo em troca de convites e viagens pagas.
O Supremo Tribunal de Justiça ‘português’ decidiu esta sexta-feira enviar a julgamento os 17 acusados da “Operação Lex”incluindo Vieira, que será julgado por crime de “desfrutar de uma vantagem injusta”.
O arguido principal, Rui Rangel, que já foi expulso da magistratura, vai ser julgado por vários crimes de corrupção e abuso de poder, entre outros.
Rangel recebeu bilhetes de futebol, convites para o camarote presidencial e viagens pagas para jogos no estrangeiro pela direção do Benfica, que alegadamente não foram oferecidas “desinteressadamente”, segundo o juiz.
Em troca, acrescenta, Rangel exerceria sua influência na Justiça em favor de Vieira.
O ex-vice-presidente do Benfica Fernando Tavares e o advogado Jorge Correia, assessor de Vieira, também serão julgados.
A ‘Operação Lex’ não é a única ação judicial que envolve Luís Filipe Vieira, que deixou a presidência do Benfica em julho de 2021, após 18 anos à frente do clube, depois de ter sido detido no âmbito de outra investigação com o filho e outros dois empresários.
Suspeitas de crimes fiscais e branqueamento de capitais em empresas de 100 milhões de euros recaem sobre Vieira.
Luís Filipe Vieira, já tinha sido detido, precisamente no final da pena em 2021, por suspeita de fraude qualificada pelo Fundo de Resolução Bancária e por crimes de fraude qualificados como fraude fiscal.
Vieira estava presente como presidente da seleção portuguesa desde 2003 e devido ao seu sucesso financeiro, que permitiu o desenvolvimento do estádio onde o Benfica é a casa, além dos múltiplos sucessos nacionais, foi reeleito várias vezes para continuar com a postagem.
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