Lionel Messi está no altar; Cristiano Ronaldo, jovem para tudo menos futebol | Colunistas | Esportes

Lionel Messi está finalmente no altar, Cristiano Ronaldo está prestes a ir para o futebol na Arábia, sentindo-se desiludido com o seu agente, Jorge Mendes, a quem culpa por não ter encontrado um destino do seu agrado. Mas que destino ao seu gosto já pode haver? Passam-se os anos, não é que foi, a sua marca de 50 golos foi diminuindo e agora já não podia oferecer um número de golos que, mesmo que fossem menos, justificavam as suas pretensões económicas e as suas liberalidades tácticas.

Passou pela Juventus sem grandes glórias, jogou no Manchester United, queria ir para um time que está jogando a Liga dos Campeões no final da temporada, não encontrou, ficou com raiva e reclamou. Eles não aguentam mais e disseram a ele tanta glória quanto você tem como paz que você deixa.

Sem time, Cristiano ainda teve a Copa do Mundo de 2022 com Portugal, mas já vimos o que aconteceu: um substituto para um time que o Marrocos eliminou nas quartas de final. É uma pena vê-lo assim, tão desajeitado e faz um grande contraste ao lado de Messi, com quem conviveu durante tantos anos, arrebatando a Bola de Ouro e a estrela de uma luta que atraiu a opinião pública em todo o mundo. planeta, envolvido como veio nesta rivalidade centenária que atingiu uma dimensão universal com o nome de ‘El Clásico’.

Estão separados por mais de dois anos (35 do argentino, o português fará 38 em fevereiro), o que pesa muito nestas altas faixas etárias. Mas outra coisa os separa: Messi não fez seu jogo depender do físico, Cristiano Ronaldo, sim.

Messi jogou por instinto e talento e subiu a escada da sabedoria até o pináculo que vemos agora, quando ele pode se dar ao luxo de vencer a Copa do Mundo a pé. Cristiano era um decatleta que praticava um bom futebol. Suas atuações estavam ligadas a essa condição física superior, que ele cuidava com esmero. Mas ela não tem mais, o tempo a levou.

E do “outro”, desse futebol que sai mais da cabeça do que das pernas, ele não tem tanto quanto gostaria de acreditar. Deve ser difícil para ele, que se opôs a Messi por tantos anos, a ponto de ficar obcecado por ele. Mas ele não é mais o que era, todo mundo vê, menos ele mesmo. É um jovem para tudo, menos para o futebol. (QUALQUER)

Cristiano Cunha

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