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Lula e Felipe VI falam sobre relacionamento bilateral, América Latina e Europa

Brasília, 02 de janeiro (EFE).- O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o rei da Espanha, Felipe VI, discutiram as relações bilaterais, Europa e América Latina, durante reunião realizada nesta segunda-feira, em Brasília, um dia após a posse do líder progressista. “Recebi agora os cumprimentos do rei Felipe VI da Espanha, que veio ao Brasil para acompanhar nossa investidura. Conversamos sobre as relações Brasil-Espanha, Europa e América Latina”, disse o dirigente brasileiro em breve mensagem divulgada em suas redes sociais. . . Do encontro com Felipe VI, ocorrido no Palácio do Itamaraty, sede do Itamaraty, também participaram a vice-presidente da Espanha, Yolanda Díaz, e o ministro das Relações Exteriores do país europeu, José Manuel Albares. Antes da posse, o monarca espanhol disse durante encontro com membros da comunidade espanhola no país sul-americano que espera que “o Brasil desempenhe um papel internacional muito ativo”. Por sua vez, Albares indicou em declarações à EFE que “Lula tem um programa muito compatível com o do governo espanhol”, baseado na “igualdade social, na justiça social, na defesa do meio ambiente e na crença no multilateralismo”. “O governo Lula é um governo que encaramos com otimismo e esperança”, afirmou. O Ministro considera que os dois países podem continuar a intensificar as suas relações económicas, bem como no combate à crise climática. O encontro com o chefe de Estado espanhol foi o primeiro da agenda de Lula, que hoje receberá separadamente líderes latino-americanos, líderes africanos e o vice-presidente chinês, Wang Qishan, entre outros, outras autoridades estrangeiras que compareceram à cerimônia de posse. Lula, líder do Partido dos Trabalhadores (PT), assumiu neste domingo seu terceiro mandato como chefe do Estado brasileiro, após ter governado por dois mandatos consecutivos entre 2003 e 2010. Ele sucede a Jair Bolsonaro, que decidiu não participar dos atos de inauguração durante viagem aos Estados Unidos dois dias antes e sem expectativa oficial de retorno. (c) Agência EFE