MADRI, 4 de janeiro (EUROPA PRESS) –
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha previsto viajar à Argentina uma final de ano para reanudar a participação de Brasília no cume da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos (CELAC), um dos principais blocos de debate político de a região.
Lula planeja uma turnê internacional por até cinco países no primeiro trimestre deste ano que o levará aos Estados Unidos em fevereiro para se encontrar com o presidente Joe Biden ou a Portugal e China, conforme noticiou a CNN em sua versão brasileira. .
“Espero por você de braços abertos e com muito amor, como o povo argentino espera por você”, disse o presidente argentino Alberto Fernández em seu perfil oficial no Twitter, acrescentando que a reunião da CELAC será realizada em 24 de janeiro.
O anterior governo brasileiro de Jair Bolsonaro deixou a CELAC em janeiro de 2020 devido à presença de Venezuela e Cuba no órgão regional. Em diversas ocasiões, o ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, alegou que havia um suposto “horizonte comunista” que buscava “enredar” o Brasil.
Não foi a primeira vez que o governo de extrema-direita de Bolsonaro decidiu abandonar as organizações regionais. Em abril de 2019, alegando que foi uma criação do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez para exercer o poder de esquerda na região, o Brasil anunciou que estava deixando a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL).
“Estudioso devoto da internet. Geek profissional de álcool. Entusiasta de cerveja. Guru da cultura pop. Especialista em TV. Viciado em mídia social irritantemente humilde.”