MADRI, 14 de janeiro (EUROPA PRESS) –
Mais de 20 mil professores e profissionais da educação, segundo os organizadores, manifestaram-se este sábado em Lisboa para se manifestarem em defesa do ensino público e contra as recentes propostas de modificação dos concursos profissionais.
A passeata foi convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), entidade com centenas de filiados, e levou faixas com slogans como “Adeus Ministro” ou em defesa da dignidade por terem sido vistos na profissão ou na escola pública, relata o jornal ‘Diário de Notícias’.
A marcha começou na Praça Marquês de Pombal e terminou na Praça do Comércio, no centro da capital portuguesa, ao ritmo de tambores e buzinas.
O coordenador nacional do STOP, André Pestana, explicou em declarações à agência noticiosa Lusa que a luta dos professores reúne também quadros não docentes que reclamam também uma “escola pública de qualidade e excelência”.
Este protesto foi alimentado por declarações do ministro da Educação, João Costa, que na sexta-feira manifestou a sua preocupação com a “desproporcionalidade” da greve do STOP e a sua intenção de recorrer aos serviços mínimos.
“Ministro, escuta, a escola está na luta”, “Não à municipalização” ou “Unidos pela educação” foram alguns dos lemas entoados pelos participantes, que exigiam melhorias no trabalho como a redução da precarização.
O STOP iniciou uma greve por tempo indeterminado a 7 de dezembro, a que se juntaram professores e funcionários das escolas públicas portuguesas, mesmo com o encerramento das próprias escolas.
O motivo da greve foi a mudança no processo de seleção e contratação de professores e depois que o governo abriu as portas para a participação da direção da escola na seleção dos professores. Eles também estão pedindo melhores salários.
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